Ato avalia arquitetura e engenharia consultiva

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O que poderia ter sido apenas a repetição de um evento que vem se tornando tradicional todos os anos, o Prêmio Sinaenco-2006, hoje em sua 13ª edição, transcendeu o aspecto meramente simbólico e possibilitou que os premiados e as personalidades que os recepcionaram em nome da entidade, em dezembro último, se manifestassem a respeito do quadro econômico e social do País, dos valores da arquitetura e da engenharia e dos efeitos da inação da economia nessas atividades. A mesa dos trabalhos, presidida por José Roberto Bernasconi, foi formada também por Norma Gebran Pereira, personalidade da Engenharia Consultiva; José Eduardo Tibiriçá, personalidade da Arquitetura; Dario Rais Lopes, secretário estadual dos Transportes; Marcelo Branco, secretário municipal de Infra-Estrutura Urbana; Danilo Santos Miranda, que representou o Sesc, escolhido como Cliente da Arquitetura, e Rubenei Novais Souza, coordenador de Infra-Estrutura da Petrobras, Cliente da Engenharia Consultiva. De início, Bernasconi, presidente do Sinaenco, referiu-se às repercussões da campanha que a entidade vem realizando em São Paulo em outras regiões brasileiras, a fim de denunciar que importantes estruturas urbanas – pontes e viadutos – se encontram com o prazo de validade vencido e, em muitos casos, sob o risco de colapso.

Ele apontou o descalabro provocado pela falta de destinação de recursos para programas de manutenção preventiva ou de reparos de emergência em obras viárias e rodoviárias, uma situação que se repete tanto em cidades do interior brasileiro quanto nas grandes capitais. Fotos apresentadas por ele identificavam os pontos vulneráveis de estruturas construídas há décadas e que não têm merecido das administrações públicas qualquer atenção. O resultado pode ser catastrófico. Acidentes graves, recentemente ocorridos, corroboram as advertências do engenheiro.

O arquiteto José Eduardo Tibiriçá, saudado por César Bergström Lourenço, diretor do Sinaenco-SP, prestou homenagem a seus colegas José Carlos Ribeiro de Almeida, o Zeca; Roberto Amá e Elizabeth Goldfarb, que faleceram quando se encontravam no auge de suas carreiras. Ele se referiu à identidade do arquiteto com os projetos, “aos quais estamos ligados, ou porque os fazemos e executamos, ou porque simplesmente nossas vidas transcorrem dentro deles, até se tornarem realidade”. Mas o projeto, para que seja bom e produza os benefícios esperados, “precisa ser o resultado de uma busca intensa do entendimento, da parceria saudável e justa e da convergência de opiniões e vontades”.

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Ele desenvolveu essa linha de raciocínio para criticar a inadequação da presença de arquitetos e urbanistas no Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), uma entidade que “espantosamente grega 308 modalidades de profissionais que ela se propõe a fiscalizar. “O Confea representa, portanto, profissões tão díspares, que essa missão – a de fiscalizar – é evidentemente impossível”. Ele explicou que a distorção gerada pela falta de uma entidade específica, que represente os profissionais da arquitetura e do urbanismo, cria uma situação anômala: arquitetos e urbanistas são parte de um conselho formado em sua quase totalidade (81%) por profissionais que nada têm a ver com o que eles, arquitetos e urbanistas, estão realizando no mercado de trabalho.

Ressaltou, no entanto, que hoje se encontra em trâmite, no Congresso Nacional, o projeto de lei 4747/05, que cria um conselho próprio para arquitetos.

Assim, quando esse órgão for finalmente criado, a distorção que ele apontou, poderá estar eliminada. Engenharia consultiva Norma Gebran Pereira, personalidade da Engenharia Consultiva, foi homenageada por João Antônio del Nero.

Ela lembrou que foi presidente nacional do Sinaenco em uma das fases econômicas mais difícil no Brasil: época de poucos serviços, de guerra de preços, de desmantelamento das equipes e da falta de interlocução com as autoridades que não se sensibilizavam diante da necessidade de investir em infra-estrutura. “Depois de três décadas perdidas e depois de dois governos aparentemente antagônicos, com iguais níveis baixos de crescimento econômico, parece que a sociedade e governo acordaram para a essencialidade dos investimentos nessa área”, disse ela, salientando, no entanto, com uma dose de ceticismo: querem retomar um crescimento apenas razoável de 5%/ano… como meta”. Danilo Santos Miranda, diretor do Sesc-SP, que representou o Sesc nacional, foi homenageado pelo arquiteto Eduardo de Castro Mello.

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Ele observou a oportunidade do evento no espaço do Masp, destacando que a arquiteta – Lina bo Brdi – responsável pela difusão do nome do museu no mundo, foi a mesma que fez o projeto de outro espaço, igualmente um ícone da arquitetura em seu gênero: o prédio que abriga as instalações do Sesc Pompéia. “Diferentemente do que possa parecer, espaço, para nós, do Sesc, não é apenas um simples espaço: é conteúdo.

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E conteúdo em termos de presença dos associados em nossos eventos culturais, esportivos e em outras modalidades de lazer”, acentuou Danilo Miranda. Petrobras Rubenei Novais Souza, coordenador de infra-estrutura da Petrobras, a cliente da engenharia Consultiva, foi saudado por Gerson Almada, vice-presidente da Engevix. Almada justificou a escolha da estatal tanto pelo que ela representa do ponto de vista de contratante de serviços e bens, quanto pelo que significa como imagem do País internacionalmente. Ele se referiu ao fato de que em 2006 a Petrobras atingiu a suto-suficiência na produção de hidrocarbonetos, marco alcançado por poucos países no mundo.

“Para atingir essa meta”, disse Almada, “a empresa desenvolveu uma grande capacitação tecnológica nacional, desde a área de engenharia de processo, até a área de montagem industrial e a indústria brasileira de bens de capital”. Salientou ele que no segmento da engenharia consultiva, a empresa tem acreditado na engenharia nacional.

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Haja vista, que ainda no decorrer de 2006, contratou aproximadamente “ 1.

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000.000 Hh de trabalho de Feed´s (Front and Engineering Design), serviço esse que “anteriormente era feito por empresas estrangeiras”. Almada destacou que a estatal dispõe de US$ 89 bilhões para serem aplicados nos próximos cinco anos em plantas de refino e na exploração de petróleo; US$ 9 bilhões a serem empregados no Plangás, que deve tornar o Brasil auto-suficiente também na produção de gás natural e US$ 7 bilhões na indústria petroquímica, o que totaliza US$ 105 bilhões – recursos significativos para o desenvolvimento brasileiro, nesse campo.

Fonte: Estadão


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