A Belgo Bekaert Arames (BBA), parceria entre a ArcelorMittal, maior fabricante de aço do mundo, e o grupo Bekaert, líder mundial de mercado e tecnologia na produção de arames e trefilados, investirá R$ 24 milhões na expansão de produtos destinados à construção civil no Brasil. O objetivo é duplicar a capacidade de produção de cordoalhas, especialmente as engraxadas e plastificadas, uma inovação cada vez mais utilizada pelas empresas do setor da construção. Os novos equipamentos, que vão permitir o aumento de produção, serão instalados nas unidades de Minas Gerais (Contagem) e São Paulo (Osasco).
“O grupo tem vislumbrado oportunidades relevantes em função da necessidade de investimentos em infraestrutura que o país demanda, além da necessidade de industrialização da Construção Civil. Estamos em sintonia com essas perspectivas”, afirma Augusto Espeschit de Almeida, CEO da Belgo Bekaert Arames.
De acordo com Almeida, a busca pela economia nos canteiros de obra, sem deixar de lado o aumento da produtividade, a redução dos custos, a rapidez na construção e a leveza arquitetônica, ajudam a impulsionar a utilização da técnica de protensão (que usa arames e cordoalhas) no Brasil. Em 2013, a Companhia registrou elevação do consumo de fios e cordoalhas tanto para o setor de pré-fabricados de concreto, quanto no mercado de edifícios e em obras de infraestrutura.
Para disseminar conhecimento sobre as soluções, desde 2012 a BBA realiza palestras regionais, participa de eventos e promove treinamentos in company e workshops para cerca de 400 profissionais entre calculistas, projetistas, engenheiros e instaladores técnicos. No ano passado, o número duplicou e chegou a 800 profissionais.
Fortaleza (CE), Vitória (ES), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE) e Brasília (DF) estão entre as principais cidades atendidas pela empresa em função dos perfis das obras residenciais com utilização de cordoalhas plastificadas, além de obras de pontes, viadutos e grandes construções estão presentes em todo o Brasil. “São Paulo (SP) ainda não é o maior mercado para o uso residencial das cordoalhas engraxadas e plastificadas, mas estamos trabalhando intensamente para explorar o seu potencial, cujo alcance pode impulsionar nossas vendas”, afirma Espeschit.
No Rio de Janeiro (RJ), por exemplo, prédios da futura Vila Olímpica usam a tecnologia das soluções BBA. Em Fortaleza (CE), o Centro de Eventos do Ceará, com 76 mil m², também aplicou os produtos. O mesmo ocorre em Porto Alegre (RS), nas obras onde havia o antigo Estádio Olímpico, do Grêmio. Em Belo Horizonte (MG), um dos destaques é o novo prédio de 23 pavimentos, em construção, da Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), instituição ligada à Cemig.
Cordoalhas na construção – As cordoalhas são constituídas por fios de elevada resistência encordoados em número de 3 e 7 fios. Integradas ao concreto, permitem inúmeros benefícios como peças mais esbeltas e leves, aumento dos vãos nas construções, maior flexibilidade arquitetônica com a redução do número de pilares e ausência de vigas, além de aumento de produtividade. As principais aplicações são em pontes, edifícios (lajes e vigas), aeroportos (hangares, pátios, estacionamentos e pistas) entre outros, pré-fabricados de concreto e pisos industriais.
Fonte: Belgo Bekaert Arames
