A maior indústria aeroespacial do mundo, a Boeing, tem direcionado seus negócios ao crescente mercado de aviação no Brasil. Em 2011, abriu escritórios em São Paulo (avenida Brigadeiro Faria Lima) e Brasília (Centro Empresarial Varig) — antes, a empresa apenas ocupava sala no aeroporto de Guarulhos para suporte aos seus clientes brasileiros.
No meio deste ano, a Boeing anunciou centro de pesquisa e tecnologia em São Paulo, para desenvolver tecnologias aeroespaciais. A Boeing Research & Technology Brazil será o sexto centro de pesquisa da empresa fora dos Estados Unidos – os outros estão na Europa, Austrália, Índia, China e Rússia. O objetivo é ampliar as pesquisas a partir de acordo feito no ano passado com a Embraer e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) de produção de biocombustível para aviação. “O mais importante é viabilizar comercialmente o biocombustível”, analisa Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil.
A empresa tem auxiliado concessionárias e o governo nas recentes concessões de aeroportos, que representarão mudanças significativas em terminais importantes no Brasil. “Temos falado com eles, não centrado em equipamentos, mas sobre gestão, tanto do lado ar como do lado terra. Temos experiência nisso”, destaca a presidente.
O lado terra inclui terminais, galerias de interligação e processamento de bagagens. Já o lado ar envolve pátios e pistas de circulação de aeronaves.
Com atuação em aviação comercial, defesa e satélites, recentemente, a Boeing abriu um site na internet exclusivo para o Brasil. A empresa completou 80 anos de atuação no País. (Augusto Diniz)
Fonte: Padrão