O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciou que o Brasil vai contruir cinco usinas em conjunto com a Argentina e com a Bolívia: “Serão três hidrelétricas com a Argentina e duas hidrelétricas com a Bolívia. No total, elas irão produzir algo em torno de 10.000 MW [megawatts]. O custo disso será bancado por Brasil, Argentina e Bolívia, uma associação como se fez com o Paraguai em Itaipu”, afirmou.
Ainda de acordo com Lobão, as obras custarão aproximadamente R$ 30 bilhões e poderão ser financiadas com recursos externos, se for necessário. “Foi ajustado entre o presidente Lula e os presidentes da Argentina e da Bolívia que nós começaremos a tomar providência a partir deste mês ainda.”
Lobão ratificou os discursos já feitos pelo ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) e pelo presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, de que o Brasil não irá abrir mão do gás boliviano para ajudar a Argentina. “Não haverá nenhuma modificação nos planos e contratos firmados e elaborados. O Brasil continuará recebendo da Bolívia 31 milhões de metros cúbicos de gás por dia, que é o que está contratado. Nada menos do que isso”, disse. Ele ressaltou, no entanto, que o Brasil poderá enviar energia à Argentina, quando possível.
Em fevereiro de 2007, o governo já havia anunciado a intenção de fazer uma parceria com o governo boliviano para a construção de uma hidrelétrica a aproximadamente
Outra possibilidade, também anunciada há um ano, seria a construção de uma usina binacional, como a de Itaipu, no rio Mamoré, na divisa entre o Brasil e a Bolívia,
Fonte: Estadão