Começa construção do complexo em Deodoro

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Deodoro, o segundo cluster olímpico da Rio 2016 (o primeiro é o Parque Olímpico na Barra da Tijuca), é uma área carente de infraestrutura, embora parte da região seja zona militar. Lá, é preciso prever redundância para que a infraestrutura dos futuros equipamentos olímpicos seja instalada sem problemas.

 

Em julho, depois de reclamações públicas do Comitê Olímpico Internacional (COI), organizador do Jogos, as obras começaram, sob responsabilidade da Prefeitura do Rio de Janeiro. O Complexo Esportivo de Deodoro será sede de 11 modalidades olímpicas (hipismo saltos, hipismo adestramento, concurso completo de equitação, BMX, mountain bike, pentatlo moderno, tiro esportivo, canoagem slalom, hóquei sobre grama, rúgbi e basquete) e quatro paralímpicas (tiro esportivo, futebol de 7, hipismo e esgrima).

 

 

O local chegou a receber modalidades dos Jogos Pan-Americanos de 2007 e, de acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro, responsável pelas obras, tem 60% das áreas de competição já construídas: centro de tiro, piscina do pentatlo moderno, centro hipismo e hóquei sobre grama – mas todas precisam de adaptações.

 

O complexo ganhará mais três instalações permanentes: Arena Deodoro, pista de BMX e circuito de canoagem slalom. A pista de mountain bike e a arena de rúgbi e combinado do pentatlo moderno serão provisórias, de acordo com a prefeitura.

 

Pós-Jogos, o circuito de canoagem slalom e a pista de BMX farão parte do Parque Radical com 500 mil m². As obras no Complexo Esportivo de Deodoro estão previstas para terminar no primeiro semestre de 2016.

 

As intervenções no local começaram pela região norte (delimitado pela linha férrea que passa na região), que estão sendo realizadas pelo consórcio Complexo Deodoro, formado pela Queiroz Galvão e OAS. O valor da obra é de R$ 643 milhões. O contrato inclui as obras do circuito de canoagem slalom, pista de mountain bike, pista de BMX, centro de tiro, arena de rúgbi e combinado do pentatlo moderno, Arena Deodoro (esgrima do pentatlo moderno e preliminares do basquete feminino), centro de hóquei sobre grama e piscina do pentatlo moderno.

 

As obras da chamada região sul envolvem o centro de hipismo, onde acontecerão as competições de cross country, saltos e adestramento. Os trabalhos são da IBEG Engenharia e Construções, com contrato no valor de R$ 157 milhões.

 

instalações Olímpicas
do Complexo Esportivo de Deodoro

Existentes

Centro de Tiro

Os sete estandes passarão por adequações. Será construído um estande temporário para as finais (tiro e carabina), com 2 mil lugares.

Piscina do pentatlo moderno

A piscina será reformada e ganhará uma arquibancada com 2 mil assentos temporários.

Centro de Hipismo

A pista de cross country, as pistas de treinamento e a arena de saltos e adestramento serão adaptadas e ampliadas. Haverá uma nova clínica veterinária e acomodações para tratadores e veterinários (72 apartamentos de 3 quartos), que ficarão como legado.

Centro de Hóquei sobre Grama

As duas quadras existentes serão adaptadas. Serão construídos vestiários, uma arquibancada permanente com 2.400 lugares na quadra principal, e um centro administrativo. Durante os Jogos, o centro de hóquei terá 5 mil assentos temporários na quadra secundária e 7.500 na quadra principal.

 Novas instalações permanentes

Arena Deodoro

Capacidade de 5 mil lugares, sendo 2 mil permanentes e 3 mil temporários.

Pista de BMX 

Capacidade de 7.500 lugares temporários.

Circuito de canoagem slalom

Capacidade de 8.500 lugares temporários.

 Instalações temporárias

Pista de mountain bike 

Capacidade de 25 mil lugares sendo 5 mil temporários e 20 mil em pé.

Arena de rúgbi e combinado do pentatlo moderno

Capacidade de 15 mil lugares temporários.

Fonte: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro

Fonte: Revista O Empreiteiro


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