Conceito pode tirar pós-venda da "estagnação"

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Aprimorar e ampliar o ciclo de vida de máquinas de construção a partir do conceito Integrated Vehicle Health Management (IVHM) – na tradução livre, gerenciamento integrado da saúde do equipamento. O método é apontado pelo consultor Yoshio Kowakami como capaz de tirar hoje da “estagnação” o serviço de pós-venda oferecido aos clientes pelos fabricantes de máquinas.

“Atualmente, o que chama a atenção do usuário é a confiabilidade”, avalia o executivo, destacando as fases pelos quais o segmento passou no Brasil: de poucos players, depois com excesso de importações, em seguida a deterioração dos recursos na área e, por fim, o momento atual de manutenção da vantagem competitiva das marcas tradicionais.

“O equipamento falha, se repara, ele volta à funcionalidade, mas não se sabe a saúde do equipamento. No entanto, hoje não se vende produto, mas a disponibilidade e a garantia de uso dele”, explica Yoshio. O consultor sugere implementação do conceito IVHM nas empresas, que tem como premissa uma gestão maior da frota, para detecção de falhas, utilizando recursos tecnológicos de controle, análise de ocorrências, elaboração de diagnóstico e realização de prognóstico mais preciso e realista das necessidades do equipamento ao longo de seu ciclo de vida.

Elson Rangel, líder da área de Pessoas e Organização e Engenharia da área de Equipamentos da Odebrecht, criticou o fato de as fabricantes incorporarem tecnologia nas máquinas no Brasil somente para atender a legislação. “Há demandas no Brasil disso. Vimos lá no exterior tecnologias em máquinas que não têm aqui. É preciso trazê-las”, avalia.

Os dois executivos trataram dos temas durante a apresentação da M&T Peças e Serviços – 2ª Feira e Congresso de Tecnologia e Gestão de Equipamentos para Construção e Mineração, organizado pela Sobratema e que acontece de 3 a 6 de junho, em São Paulo. (Augusto Diniz)

Fonte: Revista O Empreiteiro


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