No aeroporto de Confins, quinto mais movimentado do Brasil no processamento de passageiros (foram transportados, no ano passado, 10 milhões de pessoas), também são três grandes intervenções, com 850 trabalhadores atuando em um turno só. A reforma, para modernização e ampliação do terminal de passageiros 1, chegou a 43,26% do total em janeiro, a cargo do consórcio Marquise/Normate. A obra foi dividida em duas etapas (para a Copa e pós-Copa) e o valor global é de R$ 260,04 milhões. A primeira precisa estar pronta e operante até abril e inclui reforma completa (obras civis e sistemas) do terraço, saguão de embarque e desembarque, check-in, praça de alimentação e administração, além da substituição das nove pontes de embarque (sete já foram trocadas). Com as mudanças, o terminal ganhará mais 7 mil m2 e terá 67 mil m2 no total.
De responsabilidade do consórcio URB Topo Engenharia e Construções/EPC Engenharia, a segunda obra de vulto é a construção do terminal de passageiros 3, marcada para terminar em março e com execução, em janeiro, de 41,71% do total. O novo terminal, independente, terá 5,4 mil m² de área e a infraestrutura dos terminais tradicionais. Com a nova instalação, nas contas da Infraero, será possível processar mais 5,3 milhões de passageiros por ano, elevando a capacidade de Confins de 10,2 milhões para 17,1 milhões de passageiros/ano (somando com o acréscimo advindo do terminal 1). A projeção de passageiros para este ano, em Confins, é de 14 milhões de passageiros. Daí a confiança da Infraero de que não haverá Copa com crise aérea em Minas Gerais.
Com investimento de R$ 222,77 milhões e sob responsabilidade do consórcio Cowan/Conserva, a reforma e a ampliação da pista de pouso e do sistema de pátios de Confins estava com 33,04% do total pronto em janeiro. Quando finalizado, até abril, o pátio de aeronaves terá 369 mil m2, contra os 113 mil m2 atuais. A pista de pouso e decolagem ganhará, a partir de março, mais 600 m, chegando a 3.600 m. Além disso, as obras de melhoria na Linha Verde, o acesso rodoviário de Belo Horizonte a Confins, ainda não foram encerradas.
Fonte: Revista O Empreiteiro