No entanto, ainda falta consolidar a cultura de se contratar empresas projetistas e gerenciadoras para fazer a gestão de empreendimentos complexos, atuando em nome da contratante pública ou privada. A seguir, a revista O Empreiteiro apresenta importantes iniciativas do segmento no País
Irrigação no Tocantins
Está em andamento a elaboração do projeto executivo das obras de infraestrutura para irrigar as várzeas dos rios Pium e Riozinho, no sudoeste do Tocantins. O plano inclui regularizar a oferta de água através da construção de reservatórios e barragens, aproveitando as condições favoráveis dos solos para irrigação, que podem garantir de duas a três safras de grãos por ano na região. O projeto, a cargo da Engeplus, faz parte do Prodoeste (Programa de Desenvolvimento da Região Sudoeste do Estado do Tocantins).
O sistema projetado será formado por barragens de acumulação e regularização nas partes altas das bacias dos rios, fonte de água a ser conduzida à área a ser irrigada, pelo próprio curso fluvial, a jusante. Na parte baixa da bacia serão construídas seis barragens, para elevar o lençol freático e aumentar o nível dos cursos de água, facilitando a captação através de estações de bombeamento sobre flutuantes.
Nesta fase a Engeplus realizou os levantamentos aerofotogramétricos, topográficos e geotécnicos de campo, o detalhamento dos projetos geotécnicos, estruturais, hidráulicos, hidromecânicos, elétricos, de automação e complementares, além do sistema viário e o projeto urbanístico da Barragem P8 e de seis barragens elevadoras de nível.
Canal do Xingó
Foram concluídos o EIA (Estudo de Impacto Ambiental) e o Rima (Relatório de Impacto Ambiental) para o Canal do Xingó, que bombeará água captada do Rio São Francisco a ser distribuída para cinco municípios do Sergipe (Canindé do São Francisco, Nossa Senhora da Glória, Monte Alegre, Poço Redondo e Porto da Folha) e dois da Bahia (Paulo Afonso e Santa Brígida). O trabalho foi realizado pela empresa Engeplus, parte do Consórcio Xingó, e as obras serão executadas pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).
Com 306 km de extensão e vazão de até 36 m³/s, o canal fornecerá água para consumo humano, agricultura e criação de animais. Na região beneficiada do Sergipe há uma concentração de assentamentos da reforma agrária dedicados à pecuária leiteira.
Esgoto é reciclado para uso industrial
Um novo modelo de tratamento de esgoto em uso na cidade de Campinas (SP) permite a purificação da água a ponto de ser possível reaproveitá-la para revenda, para uso industrial. A tecnologia é denominada Epar (Estação Produtora de Água de Reúso) e foi instalada pela empresa EMA Engenharia no interior de São Paulo, a chamada Epar Capivari II, com capacidade máxima para 1.175 l/s.
O processo é baseado na técnica de membranas filtrantes, removendo até vírus e bactérias. O sistema garante uma degradação biológica dos poluentes e a separação dos sólidos (lodo) por ultrafiltração, resultando em uma água com 99,5% de grau de pureza, compatível com a qualidade exigida para uso nas indústrias. Essa água obtida do tratamento do esgoto pode ser fornecida ao parque industrial de Campinas, reduzindo o uso dos mananciais de captação e preservando os recursos naturais.
BRT em Recife (PE)
Estão em fase de conclusão as obras de dois corredores viários que servirão de passagem para o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) em Recife (PE), um sistema de transporte público baseado em ônibus de alta capacidade. Os trabalhos são comandados pela Secretaria das Cidades do governo estadual de Pernambuco e os projetos e gerenciamento são realizados pela Maia Melo Engenharia.
No corredor Leste-Oeste, que ligará a Praça do Derby ao Terminal Integrado de Camaragibe, as antigas paradas de ônibus estão sendo substituídas por 22 estações, a cargo do consórcio das empresas construtoras Mendes Júnior-Servix. Foi realizado um estudo de tráfego e de trânsito para mapear os conflitos da realidade atual do trânsito com o BRT, a cargo da Maia Melo, que desenvolveu projetos para reduzir os problemas.
Um desses projetos é o Túnel da Abolição. A obra inclui o alargamento de vias de contorno e circulação na área, além de um novo acesso ao Museu da Abolição. Para instalar uma parada de ônibus na base do túnel e ao se verificar que a área é de grande circulação de pedestres, foi construída uma praça no local, a Praça João Alfredo.
No corredor Norte-Sul, serão instaladas 33 estações, de responsabilidade do consórcio construtor Emsa-Aterpa. Este corredor passa pelos municípios de Igarassu, Abreu e Lima, Paulista, Olinda e Recife. Além de fazer a ligação do Terminal Integrado de Igarassu ao Terminal Joana Bezerra, o segmento do Complexo de Salgadinho terá um ramal em direção à avenida Cruz Cabugá, até a Estação Central do Metrô.
A implantação do BRT promete aos passageiros um ganho no tempo de viagem de 15 minutos no Corredor Norte-Sul e de 30 minutos no Corredor Leste-Oeste. Quem trafega nessas vias também será beneficiado com a melhoria do trânsito, minimizando os engarrafamentos nas horas de pico na região metropolitana do Recife.
Metrô virtual
Um sistema que permite explorar virtualmente as características físicas e funcionais de uma estrutura antes mesmo de a obra ter começado está sendo empregado na construção de uma estação de metrô da Linha 17 (Ouro) do Metrô de São Paulo (SP), a Hospital Saboya, que servirá de piloto para futuros projetos da rede de transporte. Chamada de BIM (Building Information Modeling, na sigla em inglês), a tecnologia foi trazida pela empresa Concremat Engenharia, que atua em consórcio na elaboração dos projetos executivos das esta&cc
edil;ões e do pátio de estacionamento e manutenção dos trens da linha.
O BIM reúne virtualmente todas as disciplinas de projetos e é baseado no desenvolvimento de modelos digitais da construção, que armazenam informações sobre o projeto relacionadas à arquitetura, engenharia e construção, permitindo que ele seja compartilhado em tempo real entre os envolvidos no processo. “Já é muito utilizado pelo segmento imobiliário nacional, mas ainda é pouco adotado em obras de maior complexidade, como as metroviárias, que exigem muita interface entre arquitetura, estrutura e sistemas”, afirma Gustavo Carezzato, arquiteto da Concremat Engenharia especialista no sistema BIM. “É o futuro em projetos de infraestrutura.”
Com o objetivo de facilitar o acesso ao Aeroporto de Congonhas, a Linha 17 (Ouro) do Metrô irá interligar as regiões do Jabaquara e do Morumbi, num percurso com 17 km de extensão, através do sistema monotrilho. A demanda de usuários da linha, para 2020, é estimada em 480 mil passageiros/dia. Terá 18 estações, com integração às linhas 4 (Amarela) do Metrô, à Linha 9 (Esmeralda) da CPTM e com as linhas de ônibus da região.
Porto Sudeste
Está quase pronto para entrar em operação o Porto Sudeste, em Itaguaí (RJ), uma estrutura com capacidade total planejada de exportar 50 milhões de t/ano de minério de ferro, vindas da região de Serra Azul, em Minas Gerais. O empreendimento, iniciado pela mineradora MMX, teve seu controle negociado em fevereiro com a trading holandesa Trafigura e o fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi – agora os dois grupos detêm 65% das ações do porto.
A concepção e todas as fases do projeto foram executadas pela empresa Planave S.A. – Estudos e Projetos de Engenharia, que foi contratada pela MMX para estudar a possível localização de um terminal de minérios na Baía de Sepetiba. A solução encontrada foi utilizar o espaço criado na cava de uma pedreira, à venda na época, como pátio do terminal.
O projeto definiu a interligação dos pátios de estocagem com o porto por um túnel de 1.800 m de extensão, 22 m de largura e 18 m de altura, para abrigar quatro correias transportadoras de minério de ferro. Em um dos pátios de estocagem foi necessário superar as dificuldades geológicas do terreno, cujo solo é composto por argila, com forte tendência de rompimento. Para isso foram utilizadas estacas de brita, resolvendo o problema sem gerar passivos ambientais. Tanto o pátio quanto a ferrovia foram reforçados, para aumentar a segurança no transporte do minério.
As obras partiram de um projeto geométrico da Planave, que teve de eliminar interferências como a presença de um rio, um ramal ferroviário da MRS Logística, ramais da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e a estrada federal que dá acesso ao Porto de Sepetiba. O Porto Sudeste tem um plano de expansão em vista e a Planave já deu início ao projeto da ampliação de sua capacidade.
Cone Suape
A JBR Engenharia está desenvolvendo os projetos de infraestrutura de cinco unidades de negócio do Cone Suape, uma plataforma de empreendimentos de logística industrial e de serviços que vai abrigar empresas interessadas em contar com a vantagem competitiva de se instalar nas proximidades do Porto de Suape, no município de Ipojuca (PE).
Os projetos de infraestrutura seguem as recomendações das normas vigentes e estão dentro do conceito de ecourbanismo e sustentabilidade. Eles incluem terraplenagem, drenagem, abastecimento de água, esgotamento sanitário, distribuição de energia, subestação rebaixadora de 69 Kv, iluminação, abastecimento de gás e pavimentação para cinco seções do complexo: Cone Multicenter (a ilha de serviços do Cone Suape), Cone Plug& Play (área pronta para instalação de plantas industriais), Cone Zona de Processamento de Aço, Cone Multimodal (plataforma que possui cinco modais interligados e um conjunto de serviços administrativos e logísticos) e Cone Zona de Processamento de Exportação (local para instalação de empresas com tratamento fiscal e cambial diferenciados).
Com sede em Recife (PE), a JBR Engenharia completa 20 anos em 2014. Atualmente a empresa tem representações nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e no Distrito Federal.
Edifício verde
O edifício Cidade Nova, ocupado pela Petrobras no centro do Rio de Janeiro (RJ), está entre os mais eficientes do ponto de vista energético no Brasil, sendo a primeira edificação comercial no País a receber o selo verde do USGBC (United States Green Building Council, na sigla em inglês). Parte da pontuação necessária para obter a certificação está ligada ao sistema de ar condicionado, cujo plano foi desenvolvido pela empresa Datum Consultoria e Projetos.
A climatização do edifício inclui um sistema de água gelada, distribuição de ar em regime de volume de ar variável pelo piso elevado, pré-tratamento de todo o ar exterior e a completa integração ao sistema de automação.
Um dos pontos mais importantes do projeto é o desempenho das fachadas, na redução do consumo de energia pelo ar condicionado, além de permitir o aproveitamento da luz natural e o conforto visual dos ocupantes. Conciliar estes três parâmetros foi alcançado por meio de uma dupla fachada ventilada, com vidros duplos e um espaço de ar de 60 cm entre eles, com ventilação por convecção natural, em função do aquecimento dos próprios vidros pela radiação solar.
Além das fachadas, o edifício conta com uma claraboia de cerca de 900 m² que cobre todo o átrio central. Esta área tem persianas automáticas que se fecham nos horários de insolação direta nos vidros, evitando sol sobre as áreas ocupadas. Um colchão de ar permanece imóvel sob os vidros da claraboia age como isolante térmico.
Outro diferencial do projeto é o sistema de distribuição de ar predominantemente pelo piso. Esta solução apresenta uma considerável redução no consumo de energia por diversas razões, entre elas o fato de o condicionamento de ar atender o volume útil da sala, ou seja, até a altura de 1,80 m.
Hidrelétrica de São Roque
Estão em execução os serviços de desmatamento, terraplenagem, escavações, barragem de terra e construção dos acessos da Usina Hidrelétrica São Roque, que irá aproveitar a água do Rio Canoas, em Vargem (SC), para gerar energia. Os trabalhos, a cargo da SETA Engenharia S.A. vão resultar em um complexo com capacidade de gerar 135 MW.
As obras, que incluem escavações comuns em uma área de 938 mil m² e a realização de aterro em solo de 359 mil m2. O prazo de entrega é 2016.
Com sua sede em Concórdia (SC), a SETA tem em andamento obras em complexos eólicos, subestações, linhas de transmissão de energia, energia solar e projetos de pavimentação de rodovias em diferentes Estados brasileiros.
Prazo marca projeto
Apesar do cronograma apertado e imprevistos, a Reta Engenharia implementou a via de ligação entre a Mina do Pico e a Mina de Fábrica (MG), de propriedade da Vale, dentro do prazo. Gestora do sistema de planejamento e controle, a empresa trabalhou na execução com a Integral Engenharia.
No decorrer da implantação do projeto, novas dificuldades surgiram, tais como paralisações por questões ambientais, identificação de sítios arqueológicos não previstos e negociações com proprietários de terras (superficiários). Tais questões potencializaram o desafio para o cumprimento do prazo de implantação.
Nesse projeto, já em fase final de implantação com pleno sucesso, a gestão do planejamento dinâmico se mostrou fundamental no suporte à tomada de ações que possibilitaram, mesmo diante de um cenário adverso, atingir as metas. Algumas das principais estratégias adotadas na gestão desse projeto foram as alterações ágeis do plano de ataque diante de fatos novos não previstos no planejamento, a busca incessante de metodologias executivas e soluções de engenharia adequadas às necessidades de prazo, utilização de técnicas para compressão do cronograma como o aumento da jornada de trabalho e realização paralela de atividades, e um criterioso controle dos índices de produtividade reais para realimentar o planejamento.
Coesão nas obras de duas fábricas
Um empreendedor, um project management e um site management juntos focados em um resultado: a implantação de duas fábricas – John Deere e Deere-Hitachi – em Indaiatuba (SP). Em janeiro de 2012, as atividades de planejamento foram iniciadas para levar a termo a empreitada.
Na condução do projeto, a norte-americana Ghafari e a brasileira Minerbo-Fuchs, com a tarefa de projetar e implantar as unidades industriais em um prazo máximo de 18 meses, com área total construída de 49.528 m² (1.858 estacas, 14.300 m³ de concreto, 704.148 kg de aço, 324 pilares pré-moldados e 1.151.711 kg de estrutura metálica).
Fundamental para o sucesso de uma obra dessa magnitude foi a correta escolha dos parceiros. Toda para as obras civis, Sinnen para as obras underground, além de ruas, pátios e jardins, a Medabil para a estrutura metálica, cobertura e fechamento dos prédios fabris e Qualieng para as instalações elétricas, hidromecânicas e HVAC.
Coube a Minerbo-Fuchs a responsabilidade pelo gerenciamento e fiscalização de ambas as obras. Com uma atuação precisa, fundamentada no trabalho coeso de sua equipe multidisciplinar, manteve o foco nas metas e objetivos planejados. O controle rígido de prazos, custo e qualidade e o profissionalismo em que se basearam as relações com os parceiros executantes, geraram a sinergia necessária para a obtenção do excelente resultado, mesmo diante de condições adversas causadas pela excessiva ocorrência de chuvas no período da obra.
Desenvolvimento rodoviário
Criada em 1975, a Lenc nasceu com a visão de contribuir para o desenvolvimento tecnológico do País, principalmente com a difusão de técnicas para utilização de solos tropicais em pavimentos econômicos, destacadamente a Sistemática MCT e suas aplicações práticas. Hoje, a empresa possui consolidada atuação, mantendo-se fiel aos princípios que nortearam a sua criação.
Entre os trabalhos rodoviários que desenvolveu, incluem-se: gerenciamento da primeira e da segunda etapa do Programa de Recuperação de Rodovias do Estado de São Paulo, financiado pelo BID; gerenciamento da primeira fase do Programa de Recuperação de Rodovias Vicinais do Estado de São Paulo; supervisão das obras de construção do Rodoanel Metropolitano de São Paulo, trechos oeste e sul; gerenciamento e supervisão das obras de pavimentação da Rodovia BR-364/AC, gerenciamento do programa de duplicação da BR-101/Nordeste, entre as cidades de Natal (RN) e Catende (PE); projeto básico e executivo de implantação do trecho norte do Rodoanel de São Paulo; e supervisão ambiental das etapas 1 e 2 do Programas Caminhos da Qualidade, do DER/SP.
Importância da fiscalização
A fiscalização de obras é, no presente, um dos aspectos de destaque no setor da construção, devido, principalmente, ao aumento da exigência por parte dos contratantes e da legislação em vigor, bem como, pela complexidade, tanto por conta das novas tecnologias disponíveis quanto materiais e equipamentos construtivos.
Para a STCP, fiscalizar é muito mais do que simplesmente orientar ou aplicar sanções necessárias. É, prioritariamente, observar todos os dispositivos aplicáveis em um empreendimento, incluindo termos de contratos, ordens de serviço, diário de obras, projetos, especificações, aplicações dos recursos, planilhas orçamentárias e cronograma físico-financeiro, além da composição de preços unitários, encargos e BDI da executora, para o planejamento e desenvolvimento dos serviços com o melhor nível de alocação dos recursos.
A empresa fiscalizadora deve traduzir os objetivos, restrições e diretrizes, estabelecidos pelo empreendedor, em soluções funcionais e tecnologias com desempenho superior, além da capacidade de selecionar alternativas que demandam o mínimo recurso para atingir os resultados propostos.
Como exemplo da capacidade de mobilização e gestão da STCP nesse campo, podem ser citados alguns contratos aeroportuários: no Aeroporto Internacional de Confins-MG (fiscalização de projeto executivo e das obras de reforma, ampliação e modernizaç&at
ilde;o da área do terminal de passageiros e construção da central de utilidades, no valor de R$ 8 milhões); no Aeroporto Internacional Marechal Rondon-MT (fiscalização de projetos executivos e das obras para reforma e ampliação do terminal de passageiros, estacionamento, vias de acesso, central de utilidades, construção do edifício administrativo e estacionamento, KF, CAG, área de apoio e equipamentos de rampa e nova ETE, no valor de R$ 4 milhões); no Aeroporto Internacional do Galeão-RJ (fiscalização de projetos executivos e das obras de reforma e modernização do terminal de passageiros 1, no valor de R$ 7,3 milhões); e no Aeroporto Internacional de Porto Alegre-RS (assessoramento e apoio técnico à fiscalização das obras de ampliação do terminal de passageiros, no valor de R$ 13,2 milhões).
Piso resfriado
Um shopping center de Pernambuco (o Riomar Recife) recebeu um sistema que resfria até o piso do empreendimento, como forma de reduzir a temperatura interna e melhorar o conforto do ambiente. A tecnologia, instalada pela Arclima Engenharia, leva o nome de Piso Frio Radiante e utiliza a própria superfície do solo como elemento de troca térmica, com painéis isolantes no contra-piso e tubos de polietileno que conduzem água gelada para o resfriamento.
A energia térmica que seria liberada para o meio externo, através do ar de exaustão, é conservada pelas unidades de recuperação de energia. O sistema tem dois tanques de água gelada (com temperaturas de 4º e 10º) para atender a demanda dos sistemas de baixa e média temperatura.
Com uma área total de 384 mil m², o shopping tem 142 mil m² climatizados pela Arclima. O projeto tem oito unidades tipo centrífugo, com capacidades entre 500 TR e 850 TR, trabalhando com três temperaturas de consumo (4º, 10º e 15º).
Arena Pernambuco
A construção da Arena Pernambuco para a Copa do Mundo da Fifa 2014, em Recife (PE), foi realizada utilizando uma metodologia de acompanhamento do avanço físico e financeiro da obra, com relatórios que permitiam avaliar de forma comparativa o cronograma planejado e o realizado de fato.
O método foi desenvolvido pela empresa Projetec, contratada pelo Governo do Estado de Pernambuco para dar apoio às atividades de gerenciamento e auditoria da execução dos trabalhos. A atividade permitiu dar mais transparência ao desenvolvimento de um dos principais projetos desenvolvidos no Estado nos últimos anos.
Faturamento 240% maior
Criada em 1995, a EBEI (Empresa Brasileira de Engenharia de Infraestrutura) registrou um crescimento de 240% no seu faturamento nos últimos cinco anos, somando atualmente mais de 200 colaboradores no seu quadro profissional.
Sediada em São Paulo (SP), a empresa executa estudos de viabilidade, planejamento, projetos, gerenciamento e supervisão/fiscalização de obras, nas áreas de transporte público, rodoviário e hidroviário, portos, energia, recursos hídricos e saneamento.
Fonte: Revista O Empreiteiro