Um levantamento, realizado pela Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade e pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), divulgado neste mês de junho, mostra que, em média, foram retiradas mais de 7 mil toneladas por ano, o equivalente a cerca de 600 toneladas por mês ou 27,5 toneladas por dia de lixo da Baía de Guanabara, desde as instalações das ecobarreiras em 2023. As barreiras flutuantes atuam como um sistema de contenção que impede que o lixo sólido, arrastado por rios e canais, chegue aos corpos d’água maiores, como baías. Os equipamentos foram instalados pela empresa Dimensional Engenharia, para o programa de despoluição do Governo do Rio.
Entre março de 2023 e dezembro de 2024, foram 17 ecobarreiras instaladas em diversos corpos hídricos que deságuam na Baía de Guanabara e retiraram 11.679 toneladas de resíduos sólidos. As ecobarreiras evitaram que toneladas de resíduos — como plásticos, pneus, embalagens e outros materiais — chegassem à Baía de Guanabara, reduzindo a contaminação da água, melhorando a qualidade ambiental e ajudando na recuperação dos ecossistemas aquáticos.
Metodologia da Dimensional conhecida em outros países
As barreiras flutuantes são equipamentos usados para impedir que resíduos flutuantes cheguem aos oceanos. Segundo a Dimensional, essas estruturas têm sido utilizadas em diversas partes do mundo, como medida para reduzir a poluição nos mares e a ameaça à flora marinha. Uma iniciativa semelhante acontece em Los Angeles, nos EUA, e tem apresentado excelentes resultados.
A Dimensional atua em diversas áreas da Engenharia. A empresa completou duas décadas de existência em 2014 com um portfólio de mais de uma centena de obras entregues. Em seu portfólio, constam grandes obras em outros segmentos no Rio de Janeiro, tais como: a expansão do Parque Madureira, restauro e reforma do Palácio dos Correios em Niterói, Museu Nacional, Viaduto em Arco Metálico em Três Rios, Asfalto Liso no Aterro do Flamengo e o conjunto habitacional na Comunidade do Aço, em Santa Cruz.
