O empresário Eike Batista decidiu montar um fundo para investir pesado na compra de empresas nesse período de turbulência que a economia global atravessa. O plano do Grupo EBX é lançar em maio um fundo para captar de US$ 5 bilhões a US$ 10 bilhões. O objetivo é aplicar esses recursos em projetos de infraestrutura no Brasil.
"Com a crise, acho que vai ter muita coisa barata por aí", avaliou o empresário após uma palestra na Câmara Britânica de Comércio, no Rio. Na busca por pechinchas, o fundo terá como alvos ativos na indústria naval, na cadeia de exportação de etanol e em unidades de tancagem nos portos brasileiros. No caso dos estaleiros, o investimento irá atrair a própria EBX como cliente. Isso porque o grupo tem uma subsidiária de petróleo, a OGX, que tem planos de encomendar de seis a oito navios-plataforma, classificados como FPSO, para operar em campos da companhia no litoral brasileiro. "O petróleo vai pagar a conta. Eu enxergo 20 a 30 anos de crescimento (para o setor). O petróleo é uma dádiva e um patrimônio extraordinário para o Brasil", disse.
O empresário destacou que alguns investidores já mostraram interesse em participar do negócio – entre eles, chineses e árabes. Apesar da atual retração de crédito, Batista descarta problemas na captação dos recursos que irão financiar o fundo. Na avaliação dele, a crise mudou a forma como os investidores escolhem onde aplicar seu dinheiro. Antes, segundo ele, o caminho natural era buscar os bancos. Hoje, a preocupação maior é participar de projetos com empresas com reputação sólida no mercado, que vem atravessando as turbulências sem problemas de caixa.
"Com a crise, acho que vai ter muita coisa barata por aí", avaliou o empresário após uma palestra na Câmara Britânica de Comércio, no Rio. Na busca por pechinchas, o fundo terá como alvos ativos na indústria naval, na cadeia de exportação de etanol e em unidades de tancagem nos portos brasileiros. No caso dos estaleiros, o investimento irá atrair a própria EBX como cliente. Isso porque o grupo tem uma subsidiária de petróleo, a OGX, que tem planos de encomendar de seis a oito navios-plataforma, classificados como FPSO, para operar em campos da companhia no litoral brasileiro. "O petróleo vai pagar a conta. Eu enxergo 20 a 30 anos de crescimento (para o setor). O petróleo é uma dádiva e um patrimônio extraordinário para o Brasil", disse.
O empresário destacou que alguns investidores já mostraram interesse em participar do negócio – entre eles, chineses e árabes. Apesar da atual retração de crédito, Batista descarta problemas na captação dos recursos que irão financiar o fundo. Na avaliação dele, a crise mudou a forma como os investidores escolhem onde aplicar seu dinheiro. Antes, segundo ele, o caminho natural era buscar os bancos. Hoje, a preocupação maior é participar de projetos com empresas com reputação sólida no mercado, que vem atravessando as turbulências sem problemas de caixa.
Fonte: Estadão