A energia solar fotovoltaica consolidou-se como um pilar da transição energética brasileira. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ultrapassou a marca de 32 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar.
Este volume impressionante — que soma usinas de grande porte e sistemas de geração distribuída em telhados, fachadas e pequenos terrenos — representa 14,7% da matriz elétrica do País.
Investimento, Empregos e Impacto Ambiental
O crescimento da energia solar no Brasil tem gerado um impacto socioeconômico significativo:
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- Investimentos Acumulados: Cerca de R$ 155,2 bilhões desde 2012.
- Arrecadação Pública: Mais de R$ 45,1 bilhões em arrecadação.
- Empregos Gerados: Mais de 960 mil empregos acumulados no período.
- Ambiental: Evitou a emissão de 40,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
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Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar, a fonte solar “fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.”
Geração Centralizada vs. Geração Distribuída
Os dados da Absolar segmentam o sucesso da energia solar em duas categorias principais:
- Geração Distribuída (GD): Sistemas instalados em telhados e pequenos terrenos, totalizando 22,4 GW de potência instalada. Esta modalidade tem aliviado o orçamento de famílias e empresas.
- Usinas de Grande Porte: Sistemas de geração centralizada, que respondem por 9,6 GW de potência instalada.
Oportunidades para Construção Civil e Desenvolvimento Social
Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, destaca que a energia solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental. A tecnologia apresenta uma grande oportunidade no setor de construção civil e habitação de interesse social.
A Absolar enfatiza o potencial de uso da tecnologia em:
- Habitação Social: Casas populares do programa Minha Casa Minha Vida.
- Infraestrutura Pública: Escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias e parques.
Sauaia conclui que o crescimento da fonte solar pode “acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energética.”
