A gestão de sistemas na edificação da Refinaria do Nordeste (RNEST), também conhecida como Refinaria Abreu e Lima, planta da Petrobras no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, foi o assunto da palestra de Marcelo Mor, gerente de integração e riscos da construtora Camargo Corrêa.
Marcelo Mor
A Camargo Corrêa, ao lado da projetista e gerenciadora CNEC WorleyParsons, é a responsável por um contrato de regime global, com duração de cinco anos, para a construção de duas unidades de coqueamento retardado (U-21/U-22); duas unidades de tratamento cáustico regenerativo (U-26/U-27); duas subestações; e duas casas de controle. Entre os serviços que o consórcio precisa prover estão construção civil, montagem, condicionamento, assistência técnica e treinamento. É uma obra de vulto, que emprega, hoje, sete mil profissionais.
O gerente da Camargo Corrêa disse que a questão fundamental que se colocava, para a sua área, era como conseguir que a gestão das obras tivesse informação de qualidade (atual e real) para poder trabalhar com eficiência. Assim, foi estabelecido um fluxo para o acompanhamento dos materiais, dos serviços, das horas trabalhadas e do avanço físico propriamente dito da construção da seguinte forma: programação da inspeção; execução da inspeção, sempre com apontamentos por terminais digitais móveis, sem o uso de papel; geração dos relatórios; assinatura digital pelo consórcio, com sua aprovação; geração de data book digital; carregamento dos dados no sistema de gestão integrada da Petrobras (GITEC); e aprovação (assinatura digital) pela Petrobras. “Reduzimos a inconsistência de informações entre os sistemas”, citou Marcelo Mor, entre os ganhos da gestão integrada na construção da nova planta da Petrobras.
Fonte: Revista O Empreiteiro