Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor de infraestrutura somaram R$ 21,6 bilhões no primeiro quadrimestre. Em comparação a igual período do ano passado, a expansão foi de 48%. Esse desempenho contribuiu para a alta de 8% nos desembolsos totais do BNDES nos primeiro quatro meses de 2014 na comparação com o mesmo período de 2013. O setor de infraestrutura teve participação de 37% sobre os R$ 58,8 bilhões de desembolsos totais do Banco de janeiro a abril.
Nesse montante estão computadas operações dos setores de energia elétrica, telecomunicações, de transportes metroviário, rodoviário e aeroportos, entre outros projetos estruturantes, que fazem parte do conjunto de investimentos em logística em curso no País. Praticamente todos os segmentos que compõem o setor de infraestrutura tiveram expansão nos desembolsos.
As aprovações totais do BNDES, no valor de R$ 52,7 bilhões em janeiro/abril último, tiveram recuo de 11% em relação a igual período de 2013. Já o total de consultas ao banco atingiu R$ 57,2 bilhões nos primeiros quatro meses do ano, com redução de 19%. Em termos absolutos, os maiores valores em aprovações e em consultas foram registrados no setor de infraestrutura, com R$ 19,7 bilhões e R$ 24,5 bilhões, respectivamente.
Na distribuição dos desembolsos no primeiro quadrimestre do ano, à indústria, o BNDES liberou R$ 15,6 bilhões em financiamentos (queda de 22,5% na comparação quadrimestral), representando 26% das liberações totais no período. Ao setor de comércio e serviços foram liberados R$ 16,4 bilhões, valor 27% maior que o do mesmo período de 2013. À agropecuária, o Banco destinou R$ 5,2 bilhões neste ano, até abril.
Para as micro, pequenas e médias empresas, o BNDES desembolsou R$ 19 bilhões em janeiro/abril último. O resultado está em linha com o desempenho do Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), que liberou R$ 25 bilhões nos primeiros quatro meses deste ano e ficou em patamar próximo às operações BNDES Finame, com desembolsos estabilizados em R$ 23 bilhões.
No segmento de transportes, com R$ 11,7 bilhões liberados, a alta foi de 7%, e no segmento não-transporte (onde estão relacionadas máquinas rodoviárias, máquinas-ferramentas, caldeirarias etc.), os desembolsos atingiram R$ 7,5 bilhões (mais 11%).
Fonte: BNDES