O consórcio formado pela Petrobras (40%), Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10%) deverá gastar entre US$ 400 e US$ 500 milhões (R$ 960 milhões a R$ 1,2 bilhão) na exploração do campo de Libra neste ano.
A fase de exploração, que envolve a realização de testes sísmicos, perfurações de poços e testes de longa duração, pode durar até quatro anos.
O orçamento foi aprovado no último dia 21, em reunião do Comitê Operacional do campo, do qual participa também a estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), representante do governo federal no consórcio. Na reunião, também foi aprovado um programa de trabalho para os próximos anos.
Segundo a Petrobras, estão previstos o reprocessamento sísmico de toda a área do bloco, a perfuração de dois poços com início no segundo semestre deste ano e término previsto para o primeiro semestre de 2015 e um teste de longa duração (a última fase antes do início da produção) previsto para o final de 2016.
O campo de Libra é o primeiro do pré-sal a ser explorado sob o contrato de partilha, em que a União é sócia do empreendimento.
As reservas são estimadas entre 8 e 12 bilhões de barris.
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Caso sejam comprovadas, as reservas da Petrobras no país serão ampliadas em 75%.