Melhorias previstas incluem a zona portuária de Manaus

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O palco principal do futebol amazonense deu lugar a máquinas pesadas
e barro. Em vez de atletas, o que se vê ali são trabalhadores
construindo a Arena da Amazônia

Louise Simões, de Manaus

No dia de 19 de maio, o então estádio Vivaldo Lima, que, por mais de quatro décadas, foi palco dos principais jogos realizados no estado, começou a ser desmontado, para dar lugar à nova Arena da Amazônia, que promove o desenvolvimento sustentável.
Todos os materiais retirados da antiga construção foram reutilizados nos estádios e arenas do interior e capital, num reaproveitamento de 100% da estrutura – cadeiras, refletores, catracas, sistema de som, portões, cobertura e outros materiais foram doados a 27 municípios do interior. O Estádio do Clube do Trabalhador do Sesi, em Manaus, ficou com o maior número de cadeiras, ao todo foram 8.254, além de refletores e catracas.
O processo de demolição do Vivaldo Lima começou bem antes da Copa da África do Sul. Hoje, 60% da estrutura já estão no chão. A finalização dessa etapa deve ocorrer em setembro próximo.
De acordo com estudos técnicos, deverão ser aproveitados e reciclados 95% da estrutura de concreto. Um britador, instalado no local da obra, vai contribuir para a produção de agregados para concreto, reprocessando o entulho. O projeto prevê ainda, medidas como o reaproveitamento da água da chuva, iluminação com lâmpadas alimentadas por energia solar, paredes e coberturas vegetais, que ajudarão na diminuição da temperatura dentro do estádio.
Para 2011, espera-se concluir o primeiro piso da nova arena, onde vai estar o primeiro lance de arquibancada. A expectativa é que a Arena da Amazônia esteja concluída em dezembro de 2012, para que o estado possa então sediar a Copa das Confederações.
A nova arena é um investimento de aproximadamente R$ 500 milhões, 75% desse recurso é oriundo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Mas, uma copa do mundo não se faz apenas com o estádio, é preciso promover a reestruturação de toda a cidade e, dentro dos requisitos da Fifa, hoje os pontos que mais preocupam as cidades sede do evento são os aeroportos e a mobilidade urbana. No Amazonas, existe ainda um terceiro problema, os portos, que para a maioria das cidades do interior do estado é a única forma de chegar a capital.

Portos
As atividades fluviais, como embarque e desembarque de cargas e passageiros, estão concentradas no porto da Manaus Moderna e Ceasa, sendo o primeiro o de maior movimentação, onde atracam as grandes embarcações, incluindo transatlânticos. No entanto, hoje a situação do local não atende nem mesmo às necessidades de quem vive em Manaus. Todos os dias centenas de pessoas passam pelo porto, que não apresenta nenhum tipo de infraestrutura adequada.
Carregadores misturam-se a passageiros, vendedores de passagens, ambulantes e taxistas. Todos aglomerados no pequeno espaço disponível de calçada e, com isso, o pedestre tenta se locomover como pode.
A estrutura do porto é precária, não há segurança para quem chega ou quem deixa a capital do Amazonas. As escadas que dão acesso às plataformas de embarque e desembarque estão enferrujadas e a maioria, sem corrimão. Por aqui passam desde crianças a idosos, todos correndo o risco de sofrer acidentes. Para tentar solucionar esses problemas, foram reservados para as obras dos portos o montante de R$ 90 milhões.

Mobilidade urbana
Há alguns anos, Manaus deixou de ser uma cidade tranquila para trafegar, já não há mais um horário de pico, a todo o momento o trânsito é caótico. Com quase três milhões de habitantes, a capital amazonense tem hoje um dos piores transportes públicos do País. "O transporte público é a maior reclamação do turista estrangeiro. Nós temos uma oportunidade única com o monotrilho e o BRT, para resolver tanto o problema do transporte como o do trânsito na cidade, pois vai ligar a zona Leste ao Centro-Sul", afirma o secretário estadual de esportes, Júlio César Soares
O sistema de transporte público está falido, com uma frota de aproximadamente 1,5 mil coletivos, a maioria com mais de dez anos de uso. A população vive uma realidade complicada – são horas à espera do ônibus e depois de um dia de trabalho. Voltar para casa vem se tornando uma verdadeira aventura.
A professora Amaya Cardoso, destaca algumas das dificuldades do sistema: "É muito complicado você passar o dia inteiro numa sala de aula e no final do dia ainda ter de esperar durante quase duas horas por um coletivo que vem lotado. Sem contar com o fato de que esses veículos estão todos praticamente sucateados. O meu filho de cinco anos estava sentado quando a janela do ônibus caiu sobre ele, por sorte não se machucou", afirma a professora.
Para atender às exigências da Fifa, Manaus optou por dois sistemas de transportes público, o monotrilho e o BRT. O monotrilho será um tipo de metrô de superfície que trafegará em via exclusiva, suspensa em vigas, que ligará, na primeira etapa, o bairro Cidade Nova ao Centro da cidade, tendo como eixo a avenida Constantino Nery. O novo sistema deverá atender a 170 mil pessoas por dia, com redução de uma hora no tempo de viagem. Outras vantagens decorrentes do monotrilho são a desobstrução de avenidas e a preservação do meio ambiente, por meio de uma tecnologia de tração elétrica dos trens.
O projeto prevê a construção de seis estações com estrutura de lajes para a plataforma e mezaninos sobre os pilares. A proposta prevê ainda a acomodação da estação no eixo das avenidas, usando parte do canteiro central existente. A solução inclui, nas seis estações, conjuntos de escadas rolantes e fixas e elevadores para pessoas com necessidades especiais. Nos mezaninos estarão as bilheterias e uma área para salas operacionais.
Ao longo do tronco central está sendo considerada a implantação de estações em pontos estratégicos para a integração (terminais Santos Dumont e Arena, onde ocorrerão os jogos da Copa de 2014). Estão previstas também paradas intermediárias para o acesso dos usuários. A expectativa é que este sistema esteja concluída em meados de 2013.
Na segunda fase da obra, prevista para 2014, será feita a expansão da linha até o Largo da Matriz. Em longo prazo, a intenção é fechar um anel ligando todas as regiões da cidade. O investimento previsto é de R$ 995 milhões, valor subsidiado pelo BNDES, BID, governos federal e estadual e iniciativa privada.
Além da mobilidade urbana, Manaus também aposta na reestruturação que vem sendo desenvolvida no Centro da cidade para retirada de camelôs e a reforma e ampliação do porto e do aeroporto internacional.

Aeroporto
O Aeroporto Internacional Eduardo Gomes é o terceiro em movimenta&ccedi

l;ão de cargas no Brasil. Para a Copa de 2014, serão investidos pelo governo federal R$ 362 milhões em obras de duplicação do terminal de passageiros e aumento da sua capacidade, que vai passar de dois milhões para quatro milhões de passageiros por ano. O início dessas obras está previsto para fevereiro de 2011, com termino no ano anterior a Copa do Mundo.

Economia
A construção da Arena da Amazônia vai gerar mais de seis mil empregos, entre diretos e indiretos. E são as obras públicas para a Copa que têm gerado grande expectativa no setor da construção civil. As empresas esperam que a execução do projeto ajude a aquecer ainda mais o setor. "Nós vamos ter três momentos muito positivos. Um será a pré-Copa, com a geração de milhares de empregos. Só para a construção do estádio, a expectativa é de se criar quase 1,5 mil empregos diretos. Imagine o que vamos gerar com o monotrilho, o aeroporto, hotéis, a uma expectativa de termos mais de 50 mil empregos gerados na nossa cidade", afirma o secretário Júlio César Soares.
Atualmente, cerca de 100 trabalhadores da construção civil atuam no processo de demolição da estrutura de concreto e na retirada de materiais reutilizáveis do estádio Vivaldo Lima. Entre os profissionais envolvidos no trabalho da construção da arena, estão auxiliares de serviços, motoristas de transporte de maquinário pesado, engenheiros, cozinheiros, serventes e pedreiros.
Com a inauguração da arena, prevista para dezembro de 2012, outros milhares de empregos de caráter permanente também serão ofertados devido à rede de serviços que estará inclusa no local – como setores alimentícios, de segurança e tráfego -, para que sejam usados durante os sete dias da semana, o que vai aquecer ainda mais o mercado turístico e comercial da cidade. "O governo vai trabalhar com um projeto de gestão para que a arena da Amazônia não se torne um elefante branco após a Copa de 2014. Essa é uma preocupação do Brasil inteiro, principalmente nas cidades onde não se tem tradição no futebol, como é o caso de Manaus. Por isso, há a preocupação de que sejam instalados diversos serviços para que se tenha uma movimentação permanente", explica o secretário de esportes.
Para o pós-Copa, o governo está programando uma gestão que traga sustentabilidade econômica e permita o aproveitamento da arena multiuso de diversas maneiras. A arena terá capacidade para 60 mil espectadores. O espaço contará com restaurantes, lojas e estacionamento subterrâneo. Além disso, estará disponível à população para abrigar eventos culturais e musicais de grande porte. A proposta é ter uma arena para atividades esportivas de forma geral e, também, para eventos culturais e artísticos, até porque Manaus já é uma cidade que tem essa característica de receber grandes eventos sociais. No espaço do campo da Arena da Amazônia será possível colocar 48 mil pessoas sentadas, com conforto e segurança.

Obras aceleradas
A partir deste mês, as obras tomam um novo ritmo. A conclusão da terraplenagem está prevista para o fim de setembro, a fim de que as fundações e estruturas da nova arena possam ser executadas durante o mês de outubro.
Semanalmente, entrarão em ação as equipes de técnicos das secretarias estaduais de Esporte (Sejel), Planejamento (Seplan), Infraestrutura (Seinf) e da construtora Andrade Gutierrez, empresa responsável pela execução das obras.

Realizar um sonho antigo

Mesmo depois de 50 anos de profissão, o cronista esportivo Arnoldo Santos ainda sonha em ver o Amazonas "fervilhando com o futebol local"

Os poucos anos de glória do futebol amazonense ainda estão na memória dos mais velhos, o grande Vivaldo Lima, à época, lotado pelas principais torcidas locais. "Eu me lembro bem quando todo aquele pessoal passava pela rua de casa, no centro da cidade, vestindo as camisas do Nacional, Fast, Rio Negro e desciam em direção ao estádio. Hoje a gente assiste a um jogo do campeonato pela televisão e não tem quase ninguém nos estádios. As crianças já não conhecem nossos times, desde cedo são acostumados a torcer por times do sul e sudeste", relembra a aposentada Luiza Gonzaga de 81 anos, que todos os anos acompanha o campeonato local pelas telas da tevê.
Hoje é a Arena da Amazônia que reacende a esperança de ver o futebol local brilhar como na década de 80. "A realidade do futebol profissional precisa passar por uma reavaliação de valores, se você não tem um projeto, objetivos estabelecidos, não define ações capazes de fazer e tornar realidade o seu objetivo, a ponto de ter uma força que possa capitalizar o público em torno do seu desempenho, você não consegue restabelecer o futebol", é assim que o cronista esportivo Arnoldo Santos define o atual cenário do futebol amazonense.
Para ele, a construção da Arena da Amazônia vai levar novamente o futebol local ao palco nacional do esporte, para isso não é necessário esperar um longo prazo, o efeito pode ser imediato. "O futebol profissional não precisa de longo prazo, precisa de recursos, investidores, o que não temos hoje. Se eu tiver investidores para me proporcionar um bom time, com craques de fora, eu vou para a série C, depois B e porque não a série A?. O trabalho será em manter esse time, manter esse trabalho de substituição", explica o cronista, completa, "o meu sonho, em quase 50 anos de profissão, é ver o Amazonas fervilhando com o futebol local".
Sob a análise do cronista a arena pode impulsionar o futebol local, despertando o olhar de investidores nacionais e internacionais "Somos representantes de um Brasil diferenciado que é a Amazônia". Mas, se isso não acontecer a arena, ainda assim, será um grande investimento. "A arena não está sendo construída para o futebol local, mas para um multiuso".
No entanto, se não houver compromissos por parte dos clubes o caminho fica difícil. "Se não mudarmos a forma de pensar, de trabalhar, aí sim, podemos dizer que na arena profissional não vai caber o campeonato amazonense, em função da operacionalidade do estádio, ficaria inviável. Agora, se os dirigentes do futebol local souberem usar esse momento Copa do Mundo a seu favor, o cenário pode mudar como mudou com a construção do Vivaldo Lima, na década de 80", afirma Arnoldo Santos. (LS, Manaus)

Construção do Verdão já apresenta
reflexos para os moradores de Cuiabá

A capital do Mato Grosso tem grande expectativa em relação
às obras do seu estádio para a Copa 2014

Mônica Alves, de Cuiabá

Acriação de aproximadamente 900 novos postos de trabalho direto, o aumento da freguesia nos bares e restaurant

es da famosa vida noturna da região Oeste de Cuiabá e a conquista da tão almejada segurança contra pequenos furtos e assaltos, que há anos estagna a valorização do bairro Cidade Alta, são as maiores expectativas manifestadas pelos habitantes da capital matogrossense com o início de uma das mais esperadas e vultosas obras construídas na cidade, a Arena Cuiabá ou Novo Verdão.
Além da valorização financeira, a construção do principal projeto para a Copa de 2014 deve representar, para a população cuiabana, o resgate do orgulho matogrossense, conquistado com a abrangente visibilidade que o estado já começou a ter com a escolha de Cuiabá, como uma das sub-sedes do evento.
O espaço de 307 mil m2, que abrigará um parque com restaurantes, locais para prática esportiva, área de lazer e um espelho d’água, contará com uma área construída de 101 mil m2 e, até dezembro de 2012, prazo estimado para a finalização das obras, deverá receber um investimento de mais de R$ 400 milhões.
Segundo Ailton Azambuja, presidente de um dos quatro principais clubes de futebol de Mato Grosso, o Operário, a construção da arena do Pantanal e os demais investimentos em prol do maior evento esportivo do mundo devem devolver a motivação dos torcedores do estado para os times locais, ajudando a atrair novos investidores para futebol regional. "Hoje, nós não conseguimos cobrir os custos para colocar o time em campo, como arbitragem, ambulância e confecção de ingresso. Precisaríamos de, no mínimo, quatro mil espectadores e, atualmente, não conseguimos atrair um público com mais de 700 torcedores por partida. Com isso, nosso time, passou a jogar, praticamente, no período do campeonato matogrossense, quando nós contamos com o apoio de alguns patrocinadores sazonais, que investem no evento", afirma Azambuja.
As mudanças já começaram a ser sentidas pelo empresário e morador do bairro onde está sendo construído o novo estádio, Martin Francisco. Ele lembra que o mesmo terreno que custava em média R$ 40 mil até o início de 2009, nos dias atuais, em função do início da construção do novo estádio, já é vendido por mais de R$ 100 mil. "O bairro conhecido como Verdão, que compreende os locais mais próximos do estádio, é um bairro de classe média que atrai os demais moradores da cidade por causa da sua intensa vida noturna, que oferece uma grande variedade de bares e restaurantes. A região estava, no entanto, com o crescimento limitado em função das novas áreas de investimento da cidade e, principalmente, por causa dos constantes problemas ligados à segurança pública que o bairro enfrenta há alguns anos. Com a construção do novo estádio, além da valorização do ponto comercial do bairro, que já apresentou um crescimento palpável, desde o início das obras da arena, em maio deste ano, nós esperamos pelos investimentos do governo no reforço do patrulhamento noturno da região e na construção de novos postos de policiamento", reivindica Francisco.
As melhorias trazidas com a reconstrução do estádio também já puderam ser percebidas diretamente pelo comerciante Rafael Piaia, que gerencia um restaurante há uma quadra do estádio e, acerca de dois meses, conseguiu duplicar o número de refeições servidas no estabelecimento. "Para nós o impacto causado pela movimentação com as obras do novo estádio foi imediato, nós tivemos um incremento de 150 refeições servidas por dia, desde o início da demolição do antigo estádio. Como nós sabemos que nem metade do contingente de trabalhadores que serão convocados para atuar na obra já está trabalhando no local, a nossa expectativa é que esse número aumente muito mais até 2012 e, para poder atender a essa nova demanda, nós já contratamos cinco novos funcionários e, no próximo ano, pretendemos duplicar a estrutura física do restaurante", planeja Piaia.
Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), José Alberto Vieira, além do incremento das vendas nos segmentos varejistas de construção civil, outra grande expectativa dos comerciantes da região está no contingente de migrantes temporários que a capital espera receber nos primeiros anos de implantação das obras para a Copa de 2014. "Num momento, os bares e restaurantes são os mais favorecidos com o início das obras. Nos próximos anos, as empresas varejistas da região devem começar a sentir o impacto do aumento da renda que entra na cidade, por conta dos novos profissionais que estão envolvidos no projeto. O comércio local também acredita que muitos dos especialistas vêm de outras regiões do país por causa das obras possam continuar na cidade, aumentando significativamente a circulação de renda no segmento varejista", declara Vieira.
Apesar das boas expectativas, o representante do setor comercial da capital não deixa de enfatizar os impactos ainda imprevisíveis que a mudança da estrutura viária da cidade pode causar para o comércio localizado, principalmente, no centro da cidade. "Como muitos pequenos comerciantes estão instalados na região central de Cuiabá, local que irá sofrer significativas mudanças viárias, a nossa maior preocupação é como esses lojistas vão poder trabalhar durante as obras viárias da cidade e qual o tamanho do impacto que isso trará para o setor?", questiona o presidente da CDL Cuiabá.

Outros projetos
De acordo com informações oficias da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), responsável pelas obras da Copa 2014 em Mato Grosso, além da construção da arena do Pantanal, os principais projetos de Cuiabá para evento são: acessibilidade e mobilidade urbana e transporte público, que deverão receber investimentos na ordem de R$ 950 milhões, em mais de 30 intervenções urbanas. Dentre elas estão: corredores exclusivos para ônibus, duplicações e ampliações de vias.
O Anel Viário Norte Senador Jonas Pinheiro é a obra estrutural de 39,7 km de extensão que deve começar no rio Cuiabá e contornar a cidade até chegar à BR-364, próximo a saída para Rondonópolis. A via visa possibilitar uma segunda opção para a retirada do tráfego de veículos pesados de avenidas de escoamento do trânsito da cidade, como a Fernando Corrêa da Costa e a Miguel Sutil, principais avenidas que cruzam a capital de Mato Grosso.
Outro anel viário que deve mudar o tráfego da cidade é o Anel Viário Sul Rodovia dos Imigrantes. Essa nova avenida, de 29 km, atenderá a uma região com 102 bairros, que atualmente são ligados por apenas duas avenidas.
Também estão projetadas outras obras viárias que ligam os principais bairros de Cuiabá e a

capital do estado ao município vizinho capital, Várzea Grande, onde está localizado o aeroporto da capital. De acordo com um dos arquitetos responsáveis pelas obras da Agecopa, Marcelo de Oliveira, até o final do mês de agosto, duas obras de desbloqueio e cinco obras de pavimentação que fazem parte do projeto viário da cidade, devem começar a ser construídas.
Para a Secretária de Estado de Turismo de Mato Grosso, Vanice Marques, a visualização do potencial de Mato Grosso já começou a ser vislumbrado por investidores desde o final da Copa da África do Sul. "Desde meados de julho, Mato Grosso, por ser um estado diferenciado, já começou a ser procurado por investidores. A diversidade do Estado, que compreende uma das maiores produções agropecuárias do país e riquezas ecológicas únicas pela fusão de três ecossistemas, Cerrado, Pantanal e Amazônia, já tem feito com que os olhares de investidores nacionais e internacionais ultrapassem os interesses esportivos pelo Estado", destaca Marques.
A secretária afirma ainda que projetos de capacitação de mão-de-obra para o segmento de turismo já começaram a ser implantados no primeiro semestre deste ano, como o curso de idiomas online, ‘Olá Turista’ e o "Bem Receber’, o qual por meio de parceria com a iniciativa privada visa qualificar, neste primeiro período, 400 profissionais para o setor hoteleiro.

Fonte: Estadão


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