Durante o encontro com o senador Osmar Dias, líder do PDT no Senado, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pediu que os pedetistas apóiem as propostas de saneamento e habitação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para o PT, esses dois projetos serão fundamentais para a sustentação da candidatura de Dilma Rousseff à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Futuro do PAC: Foco em Saneamento e Habitação
O senador Osmar Dias confirmou o apoio do PDT, afirmando que, como parte da base aliada, o partido apoiará os projetos porque é um programa de “interesse dos cidadãos brasileiros”. A decisão reforça a importância estratégica que o governo e o PT atribuem a essas áreas para impulsionar o crescimento e o bem-estar social.
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R$ 10,5 Bilhões e Novas Metas para o PAC
Dilma Rousseff anunciou que o governo federal deverá liberar, ainda no mesmo mês, cerca de R$ 10,5 bilhões do PAC para ações de saneamento, esgoto e habitação. Este aporte financeiro visa acelerar a execução de projetos críticos e atender a uma demanda crescente da população por infraestrutura básica.
Aceleração da Construção de Moradias
O Palácio do Planalto quer acelerar a construção de casas para famílias de baixa renda. O prazo para a construção das moradias será drasticamente reduzido, passando de 33 meses para apenas 11 meses, uma diminuição de 22 meses ainda no segundo mandato do presidente Lula.
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Ampliação do Programa de Habitação Popular
O programa de habitação popular também vai ampliar a faixa de beneficiários. Pessoas que ganham entre dois e dez salários mínimos poderão financiar casas populares. Antes, o financiamento era restrito a famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos. O objetivo do governo ao estender a cobertura é alcançar a população que tem déficit habitacional, e não apenas as camadas de menor renda que já participam de outros programas sociais, como o de urbanização de favelas.
Metas de Construção e Impacto Social
A ministra reafirmou que a meta do governo é construir um total de um milhão de moradias até o final do ano seguinte. A previsão é que 500 mil moradias sejam construídas ainda no ano corrente, com as outras 500 mil ficando para 2010.





