Em janeiro deste ano, o consórcio Rodovia da Vitória venceu a licitação da BR-101, localizada no estado do Espírito Santo (ES). A assinatura do contrato, entretanto, sofreu um atraso por conta de recurso apresentado, no Tribunal de Contas da União (TCU), pela empresa que ficou em segundo lugar, o Consórcio Rodovia Capixaba (formado por seis empresas do estado), alegando irregularidade no processo. “Essa contestação já foi julgada e indeferida e, em breve, deveremos assumir a rodovia”, informa Botto. O consórcio vencedor é formado pelas empresas Ecorodovias e SBS Engenharia e Construções. A proposta vencedora foi de R$ 0,03391 por km rodado, com deságio de 45,63% sobre o valor estabelecido pela Associação Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). De acordo com o vice-presidente executivo da Ecorodovias: “Essa operação é muito interessante. Trata-se de um trecho de 500 km de uma rodovia estratégica, na medida em que serve a vários portos, como os de Vitória, Tubarão e outros que estão em projeto. É uma região que passa por grande desenvolvimento com a presença de empresas como Petrobras, Vale, Aracruz e muitas outras”. A efervescência industrial e econômica do Espírito Santo, segundo Federico Botto, incentiva consequentemente o crescimento do mercado interno estadual, da população, do consumo e da aquisição de carros, o que se reflete também no aumento do tráfego de veículos, implicando exigência de rodovias duplicadas, modernas, confortáveis e seguras. Centro de controle operacional doSistema Anchieta-Imigrantes Ele acredita que, até o final deste ano, a assinatura do contrato será concretizada: “Já estamos com estrutura montada lá na região, pronta para iniciar os trabalhos, a partir de construção de praças, implantação de trevos de acesso e obras emergenciais da rodovia, sempre visando ao aprimoramento da segurança, já que se trata de uma estrada hoje com alto índice de acidentes. Na sequência, serão implementadas as obras de duplicação das pistas da BR-101, pela nova concessionária, a Eco 101. Tudo isso envolve investimentos da ordem de R$ 1 bilhão”. Fonte: Padrão