Fifa confirmou as doze cidades escolhidas para sediar os jogos da Copa de 2014.
Não houve surpresas e assim, foram selecionadas Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).
Amanhã, dia 3 junho, os arquitetos que estão projetando os novos estádios reúnem-se em São Paulo para a primeira reunião do fórum Time de Arquitetos da Copa.
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O objetivo é discutir os problemas e as possíveis inovações tecnológicas a serem implementadas nas doze arenas.
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Trata-se de um encontro não-oficial, organizado pelo Sinaenco – Sindicato da Arquitetura e Engenharia e pelo portal Copa2014.
org.br. Nos dias 9 a 11 de junho eles voltam a reunir-se no Rio de Janeiro, agora sob a supervisão da CBF, para discutir os projetos, custos e definir cronogramas de trabalho.
Muito além das arenas
Mas nem só de de arenas reluzentes vive a Copa do Mundo. Além de renovar os estádios como pede a Fifa, o Brasil terá muito o que fazer até 2014 para receber os turistas e torcedores que virão para os jogos do Mundial. Os desafios começam em problemas triviais, como o abominável hábito nacional de despejar o lixo nas ruas, ou usá-las como sanitários púbicos, até o atraso nacional na área de estradas, aeroportos transportes públicos, energia, telecomunicações ou saneamento. Os problemas envolvem questões de educação, segurança, saúde e, especialmente, as dificuldades de algumas cidades para manter os futuros estádios e evitar que se transformem em “elefantes brancos”.
O retrato desses desafios está resumido nas 128 páginas do documento Vitrine ou Vidraça, os desafios do Brasil para a Copa de 2014, que acaba de ser publicado pelo Sinaenco – Sindicato Nacional da Arquitetura e Engenharia. Para elaborar o relatório o Sinaenco reuniu, entre 2008 e 2009, autoridades estaduais e municipais e especialistas em 16 capitais brasileiras, com o objetivo de discutir questões sobre infraestrutura esportiva, urbana e regional. Os debates envolveram temas como transportes, energia, saneamento, hotelaria, saúde e educação, além de esportes.
Nas visitas e debates, e por meio deste documento, o Sinaenco está procurando difundir a idéia de que “a Copa de 2014 é uma oportunidade para o Brasil atrair investimentos internacionais, acelerar seu desenvolvimento e talvez reduzir o enorme déficit social que marca a vida do país”, explica José Roberto Bernasconi, presidente nacional do Sinaenco. Em síntese, a entidade – que reúne empresas de projetos – defende a imediata elaboração de planos e projetos executivos, de forma que as obras realizadas para a Copa fiquem como legados para a sociedade.
“Buscamos avaliar não só os projetos e obras necessários, mas sua adequação técnico-econômica e sustentabilidade. Não adianta investir na construção de estádios ou instalações de hotelaria e transportes se posteriormente esses empreendimentos não tiverem viabilidade econômica, se tornarem elefantes brancos após a Copa”, explica Bernasconi.
A distribuição do dossiê será iniciada na festa de lançamento deste portal Copa2014.org.br, que acontece nesta terça-feira, 2 de junho, no Auditório Armando Nogueira, no Museu do Futebol, em São Paulo. O documento será entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva; aos ministros do Esporte, do Turismo, do Planejamento e da Casa Civil; e a governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais, deputados e vereadores, entre outras autoridades.
Fonte: Estadão