A ser apresentado na cerimônia de 100 dias do governo federal, o Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) abarca 114 obras, estimadas em R$ 25 bilhões, visando garantir o abastecimento até 2035. No total, 66 projetos estão no Nordeste, ao custo de R$ 17 bilhões, entre os quais a planta dessalinizadora de Fortaleza (CE), o Cinturão das Águas, e a Vertente Litorânea, na Paraíba. O Ministério de Desenvolvimento Regional pretende buscar financiamento externo e parcerias com o setor privado.
O objetivo é definir as principais intervenções estruturantes e estratégicas de recursos hídricos para todo o País, tais como barragens, sistemas adutores, canais e eixos de integração, que são necessárias para garantir a oferta de água para o abastecimento humano e para o uso em atividades produtivas. Outro foco do será reduzir os riscos associados a eventos críticos (secas e cheias).
O PNSH tem dois horizontes de trabalho. O primeiro, até 2020, é para identificação das demandas efetivas do setor de recursos hídricos, o que inclui um estudo integrado dos problemas de oferta de água e de controle de cheias em áreas vulneráveis, além da análise de estudos, planos, projetos e obras.