Precursor da sustentabilidade

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Mantive, no começo deste mês, o seguinte diálogo com o engenheiro Luiz Roberto Fortes Furtado, ex-Ribeiro Franco, ex-Cetenco, ex-Lix da Cunha, etc. “Nildo, sou precursor do que hoje chamam de sustentabilidade”. “O quê?” “Mas é isso mesmo. Em 1964 trabalhava na construção do Edifício Getúlio Vargas, de 25 andares, em Porto Alegre (RS), cujo cálculo estrutural fora elaborado por Arthur Luiz Pitta, que já não está entre nós. O projeto previa emprego de caixão perdido para laje, solução que alterei para laje de caixa recuperável. Ele recalculou tudo, comigo ao lado, e aprovou. Então, usei as tábuas de desforma (reciclagem) das fundações, arrancando-as do térreo, e fiz as caixas recuperáveis. Revesti as formas dos pilares. Não gastei mais nenhuma madeira. Ou melhor: gastei apenas 9,1% da madeira prevista. Portanto, sou ou não sou precursor na questão da sustentabilidade?”

Fonte: Revista O Empreiteiro


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