O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad (PT), assinaram nesta segunda-feira (23/03) o contrato da primeira fase da Parceria Público-Privada (PPP) da Habitação do Centro para a construção de 3.683 moradias populares. A obra, que ficará a cargo da construtora Canopas Holding S/A, corresponde a 26% do previsto no edital lançado no ano passado, cerca de 14 mil, que foram divididos em quatro lotes. Só apareceram empresas interessadas em construir o primeiro lote.
O investimento inicial será das empresas, que terão prazo de concessão de 20 anos. O valor previsto nesse primeiro lote é de R$ 900 milhões. A contrapartida do Estado de São Paulo, a fundo perdido, será de R$ 465 milhões, ao longo dos 20 anos. A participação da Prefeitura de São Paulo será equivalente a R$ 80 milhões.
Das 3.683 unidades, 2.260 serão de interesse social (famílias até seis salários mínimos) e serão construídas na Barra Funda. As demais serão voltadas a Habitações de Mercado Popular (famílias com renda entre seis e dez salários mínimos). Segundo a Prefeitura de São Paulo, essas moradias de interesse social deverão ser construídas no terreno da Usina de Asfalto, na esquina entre as avenidas Pacaembu e Marquês de São Vicente. Segundo o secretário da Habitação do Estado, Rodrigo Garcia, a aprovação do projeto deve acontecer ainda neste ano na Prefeitura de São Paulo, e as moradias poderão ser entregues no segundo semestre de 2016.
Projeto
Do total de 14 mil apartamentos previstos no edital do projeto, 9 mil serão destinadas à habitações de interessa social (HIS), sendo 2 mil apartamentos reservados para movimentos de moradia, e os outros 5.124 ao mercado popular. O déficit habitacional atual da capital é de 670 mil domicílios.
Fonte: G-1