RO: A ponte vai sair, tráfego para portos

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Rondônia – Felizmente o prefeito Roberto Sobrinho, do alto de sua responsabilidade como prefeito da Capital de Rondônia, e o diretor técnico do DNIT, engenheiro Miguel de Souza, deram um tom adequado, profissional, e de homem público, para a esdrúxula proposta dos donos de balsas para mudança do local de construção da ponte sobre o Rio Madeira.

Tráfego para portos
(Governo vai construir novos portos)


O ex-deputado federal Miguel de Souza explicou tecnicamente como se processa e o que significa a mudança de um projeto dessa magnitude. Primeiro, como todo cidadão de Porto Velho sabe, ele explicou que o fluxo pesado de tráfego pela BR-319 no perímetro urbano da Capital (avenidas Governador Jorge Teixeira e Migrantes) tem como destino os portos, em nada interferindo na obra da ponte ou exercendo influência sobre ela, e segundo, a idéia de levar a ponte rio a baixo, tem caráter apenas protelatório, pois essa região – deferentemente de Porto Chuelo onde serão construídos os portos – é reserva ambiental, Cuniã. E aqui cabe a pergunta: a quem interessa “melar” esta licitação?

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Pense, pense, pense. Já “melaram” uma vez. Pense de novo, pense, pense …

Grande projeto
(Anel viário e rodovia ligando aos portos)


Por esse motivo é que a Prefeitura de Porto Velho e o DNIT (ver matéria a seguir, que foi publicada no Jornal Diário da Amazônia, edição de 14.06.09), já estão preparando para o próximo mês a licitação do Estudo de Viabilidade Econômica e Ambiental (EVEA), para execução de um grande projeto de engenharia que vai tirar o tráfego pesado das ruas da Capital, partindo de um anel viário nas proximidades da Comunidade Santa Marcelina, com uma rodovia que levará todo o tráfego para a região de Porto Chuelo, onde serão construídos os portos graneleiros e outros, sem a necessidade de mudança da ponte, por inviável que é.

Mudança inviável

Sobre a inviabilidade da mudança da ponte, o Jornal o Estadão do Norte publicou excelente matéria, na edição de 14 e 15.06.09 (veja a seguir), apresentando as razões da inviabilidade – técnica, política e histórica -, o que rechaça por completo a idéia de mudança proposta por dois empresários sem compromisso com Rondônia, contrariando os interesses do povo, dos estados do Amazonas e Rondônia e do Brasil.

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Fonte: Estadão


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