Em São Gonçalo, segundo município mais populoso no entorno da Baía e, segundo a ONG Trata Brasil, um dos piores do país em termos de esgotamento sanitário, está prevista a revisão e a retomada do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDGB), o que inclui a finalização das ligações residenciais à rede principal e desta às Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). A promessa é de investimentos totais de cerca de R$ 350 milhões na região. As ações estão divididas entre três agentes diferentes: PAC, Cedae e Secretaria Estadual de Ambiente.
A cidade é considera estratégica para o plano de despoluição da baía. Dos três projetos em andamento no município, o maior é o da construção da Estação de Tratamento de Alcântara e dos sistemas de coleta a ela vinculados, uma das áreas com maior densidade populacional do município. A ETE terá capacidade de coletar e tratar o esgoto de 500 mil pessoas.
Nas bacias hidrográficas dos rios Imboaçu e Brandoas também será instalada uma nova estação de tratamento e ampliada a já existente, que foi construída pelo PDBG na primeira fase do Programa. As estações vão dar tratamento secundário ao esgoto. As duas juntas tratarão o esgoto de cerca de 480 mil pessoas.
Na bacia hidrográfica do Brandoas estão sendo construídos linha de recalque, elevatória, tronco em tubulação dentro do rio e a malha fina que vai coletar os esgoto das residências e encaminhar à rede. O destino final é a nova Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) que está sendo construída na foz do rio Imboaçu, onde já existe uma estação herdada do PDBG.
A outra intervenção importante de saneamento em São Gonçalo é nas bacias dos rios Alcântara e Mutondo, uma das regiões de maior concentração populacional do município que engloba dois grandes bairros: Jardim Catarina e Alcântara, que juntos somavam mais de 100 mil pessoas.
A obra nas bacias Alcântara/ Mutondo está em fase de licitação. Na região será construída uma nova Estação de Tratamento de Esgoto, a ETE Alcântara, entre os dois rios, com capacidade de vazão de 1,5 ,mil l/s, mais uma elevatória, tronco e toda a malha fina, cerca de 150 Km, que vai ligar as residências ao sistema
Fonte: Padrão