Segunda fase de investimentos

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A entrega de um novo terminal de passageiros, exclusivo para voos internacionais, em maio deste ano, foi o principal marco da gestão privada do aeroporto de Guarulhos até aqui. Com capacidade para atender a 12 milhões de passageiros por ano, o terminal 3 é uma estrutura com 192 mil m2 de área construída, maior que a soma de todos os outros terminais locais, o 1, o 2 e o 4, que totalizam 176 mil m2. “A gente fez mesmo um outro aeroporto em 18 meses”, sublinha Marcus Santarém, diretor de operações de cargas da GRU Airport.

De modo geral, o novo terminal melhora a experiência e o conforto do passageiro ao aproveitar, por exemplo, a luz natural com o uso intensivo de painéis de vidro e pé-direito elevado. Outro item de comodidade é o novo edifício-garagem, para 2.644 automóveis, contíguo ao T3, que o serve diretamente, deixando o passageiro já dentro das instalações.

Depois do primeiro grande conjunto de obras, teve início em outubro último outra série de intervenções, desta vez localizadas nos terminais 1 e 2 existentes. O objetivo é renovar e rearranjar a disposição de mobiliário e seções. Não haverá aumento de área construída. Contudo, de acordo com Marcus Santarém, esse ”será um desafio tão grande quanto o terminal 3”. “Nós vamos fazer a obra com o aeroporto operando, não tem outro jeito. E para que o passageiro não sinta tanto, dividimos as obras em fases.” Serão, conforme projeto, sete fases sucessivas, com término previsto para dezembro de 2016. Hoje, para ter ideia de como se distribui a movimentação de passageiros em Guarulhos, 75% do fluxo está nos terminais 1, 2 e 4. Portanto, o retrofit terá de lidar com o grosso do movimento, que totalizou no sítio, em 2013, 35,9 milhões de passageiros embarcados (9,9% superior ao de 2012).

Embarque único

Uma das principais intervenções dessa fase será unificar o embarque dos terminais 1 e 2. Depois de entrar pela área comum, o passageiro segue para o destino, conforme seu voo. O terminal 1 já se tornou de uso exclusivo doméstico, e o terminal 2 ficou com 20% dos voos internacionais, de curta distância. Como o T1 não tem mais voos internacionais, saem dali o setor de imigração e conjuntos de divisórias, contribuindo para o ganho de espaço.

O processo de modernização dos terminais 1 e 2 começou já em 2012, com o início da concessão. Por exemplo, foram reformados e ampliados os banheiros da área de check-in e uma nova sinalização ao passageiro foi implementada.

Recorrentemente na retaguarda de pesquisas de avaliação de qualidade por passageiros, Guarulhos já contabiliza ganhos de imagem do novo terminal de passageiros internacionais, de fato uma outra experiência aeroportuária, ainda mais quando confrontada com as atuais instalações dos outros terminais, mais fechadas, amontoadas e sombrias. “Nós reconhecemos as falhas e aproveitamos as pesquisas para melhorar”, compromete-se Marcus Santarém.


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