A Subcomissão Permanente da Copa 2014, vinculada à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC) da Câmara dos Deputados, aprovou a realização de audiências públicas para discutir os gastos federais com infraestrutura destinados à realização do evento esportivo.
Entre os convidados para prestar esclarecimentos estão:
- Paulo Godoy, presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib) – audiência marcada para 15 de abril.
- Orlando Silva, então Ministro do Esporte.
- Ricardo Teixeira, presidente da CBF.
- Carlos Langoni, diretor financeiro do Comitê Organizador da Copa – audiência prevista para 28 de abril.
Objetivo da Subcomissão: Transparência nos investimentos
De acordo com o deputado Paulo Rates, relator da subcomissão, a Abdib é a entidade mais preparada para esclarecer os valores, pois vem realizando levantamentos detalhados sobre os investimentos em todo o Brasil. O foco das audiências será responder a três questões principais:
- Critérios de escolha das cidades-sede.
- Necessidades de infraestrutura.
- Montante e origem dos recursos públicos investidos.
Articulação com outras comissões
O presidente da subcomissão, deputado Rômulo Gouveia (PSDB-PB), informou que busca colaboração com a Comissão de Turismo e Desporto (CTD), que também criou um grupo semelhante para acompanhar a organização da Copa.
Segundo o deputado Silvio Torres (PSDB-SP), presidente da CFFC e autor do requerimento, a subcomissão da CTD foca na organização do evento, enquanto a da CFFC vai se dedicar à análise do uso de recursos públicos.
TCU também acompanhará os investimentos
O Tribunal de Contas da União (TCU) classificou a Copa de 2014 como um dos “Temas de Maior Significância” de 2009. Um ministro será designado para atuar como relator e acompanhar os contratos e projetos.
A iniciativa da subcomissão é um passo importante para garantir transparência, fiscalização e responsabilidade no uso dos recursos públicos em grandes eventos. A população espera que a realização da Copa de 2014 traga legado positivo e não apenas gastos excessivos e obras inacabadas.