Três engenheiros da Engevix – Luana Siewert, Fernando da Silva Schmidt e João Roberto de Sousa Filho – examinaram, em trabalho encaminhado ao 6º Seminário Nacional de Rodovias, promovido pela Associação Catarinense de Engenheiros, recentemente realizado em Florianópolis (SC), questões relativas a dimensionamento, método executivo e custos da reconstrução de obras de drenagem que ganham importância com o agravamento das chuvas.
Eles salientam que os programas de restauração de rodovias estaduais e federais têm sido praticamente rotineiros e que restaurar obras desse tipo em todos os seus aspectos é essencial para proporcionar a segurança adequada ao usuário da via e garantir o retorno do investimento aplicado.
Alertam que, quando se fala em restauração, de imediato o que vêm à tona é a ideia de soluções para o pavimento, deixando-se em segundo plano as providências para o correto funcionamento da drenagem, serviço que é da maior importância para a operação e vida útil da obra.
Ora, o cadastro e o diagnóstico da drenagem superficial e das obras de arte corrente, ao longo de um trecho rodoviário, remetem à necessidade da tomada de decisões para resolver os problemas identificados com eficiência e economia.
O trabalho dos três engenheiros debate a solução construtiva de bueiros, fixando um paralelo entre metodologia convencional (destrutiva) e a metodologia sem interrupção do tráfego (não-destrutiva). A seguir, um resumo do trabalho técnico dos três engenheiros.
Drenagem
Os sistemas de drenagem de rodovias são projetados e implantados para prever o correto desaguamento das águas pluviais que se precipitam sobre a estrada, garantindo também a correta destinação aos cursos d’água que passam por ela. Com o passar dos anos, os dispositivos deste sistema demandam manutenção, reparos e análises detalhadas.
Neste sentido, ao desenvolver um projeto de drenagem inserido no Programa de Restauração e Manutenção de Rodovias, busca-se prever melhorias para que o sistema existente continue desempenhando bem suas funções.
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Outro aspecto analisado diz respeito às obras executadas em um corpo de aterro consolidado há muitos anos e às condições do tráfego local, cujo volume pode ter sido bastante ampliado. Seja, no entanto, em que caso for, a solução precisa contribuir para a melhoria do sistema como um todo sem prejudicar a situação existente. O projeto de drenagem visa, basicamente, a definição dos dispositivos de coleta e condução das águas superficiais e subterrâneas, para preservar a estrada dos respectivos efeitos.
Conforme o Manual de Drenagem de Rodovias (DNIT,2006), o sistema de drenagem pode ser dividido em quatro grandes áreas: drenagem superficial, de pavimento, profunda e de transposição de talvegues. No que tange ao sistema de drenagem de pavimentos tem-se em vista protegê-los das águas provenientes dos lençóis d’água subterrâneos e das infiltrações diretas das precipitações pluviométricas. Podem ser compostos por camadas drenantes, drenos longitudinais rasos, drenos laterais e transversais.
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Obra de arte corrente – tipos de dispositivos
De acordo com o manual técnico do DNIT, os dispositivos de obra de arte correntes, tais como bueiros, podem ser projetados com diferentes formas de seções, materiais, número de linhas e esconsidade. As seções podem ser tubulares (seções circulares), celulares (seção retangular ou quadrada), ou ainda especiais (com forma elíptica, arco, ovóide).
O trabalho dos engenheiros engloba o cálculo da vazão de projeto das bacias hidrográficas que contribuem para a vazão através dos bueiros, o dimensionamento a ser adotado segundo a metodologia escolhida e outros fatores intervenienrtes. Os dispositivos podem ser reconstruídos por métodos convencionais (destrutivos) ou ainda por métodos não-destrutivos, que eliminam a necessidade da interrupção do tráfego local.
Esta tecnologia pode ser adotada em bueiros com diâmetro entre 1,20 m e 3,30 m da tubulação.
Os técnicos concluem que a solução mais adequada para os problemas diagnosticados em obras de arte correntes deve considerar todas as possibilidades e riscos. Em sua maior parte, o reparo é uma boa solução. Entretanto, nos casos que envolvem problemas hidráulicos e geotécnicos é necessário que se vá mais além, aprofundando-se o diagnóstico. E a solução mais eficaz economicamente não deve ser analisada somente do ponto de vista do custo da construção.
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Devem ser analisados os impactos que, por exemplo, a metodologia de construção destrutiva pode trazer, levando-se em conta, em especial, que a opção por amplos desvios pode afetar demasiadamente o tráfego, com efeitos no custo operacional e na segurança do usuário.
Sobressai do trabalho a preocupação de que a reconstrução de obras desse tipo, por menor e mais simples que seja, requer planejamento cuidadoso. A rotina, pelo que se depreende da visão dos técnicos, não pode ser desculpa para que se descure de um planejamento cuidadoso.