Em janeiro foi assinado um Memorado de Entendimento (MOU) entre a VLI – administradora da Ferrovia Centro Atlântica – e a Codeba – Companhia das Docas do Estado da Bahia. A ideia é ampliar o escopo do trabalho no Estado da Bahia, unindo as duas empresas para realizarem estudos de viabilidade e prospecção de possíveis novos negócios, com o crescimento da matriz de cargas, reforçando o compromisso no desenvolvimento da Região Nordeste, com focos de fluxo destinados ao litoral.
O corredor Minas-Bahia é o ramal mais importante na rota de escoamento para os setores produtivos, transportando insumos até o litoral baiano, como derivados de petróleo, cal, químicos, minério de ferro, minério de cromo, cimento e contêineres. Vários municípios do Estado da Bahia integram o mapa ferroviário, atuando como pontos de carga e descarga de produtos.
Aroldo Cecílio, gerente-geral comercial da VLI, afirma que o trabalho feito em 2021 foi voltado para essa parceria, com o intuito de expandir as cargas e receitas nos Portos Organizados da Codeba.
Em maio, a Codeba firmou parceria com a Braskem, com o seu novo serviço, o Tora, para o uso de caminhões e trens a fim de oferecer uma alternativa mais eficiente e sustentável ao mercado, contemplando aproximadamente 1.650 km de trechos ferroviários entre Camaçari-BA e Contagem-MG, o que possibilitará a interligação entre outras cidades.
Em Julho foi a vez da empresa Bamin fechar um contrato com a VLI, visando ao fluxo de minério de ferro entre Mina de Caetité e TUP Enseada do Paraguaçu, no litoral da Bahia. O investimento estimado no acordo foi de R$35,8 milhões para a movimentação projetada de 490 mil t de insumos, a reativação do terminal ferroviário em Licínio de Almeida e a construção de um terminal de transbordo ferroviário/rodoviário em Castro Alves, para a descarga do minério de ferro que seguirá até o porto.