Brasil adicionará 5 mil km de ferrovias a sua rede

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O presidente da Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, Jaime Martins (PR-MG), informa à coluna que o país tenta prestigiar novamente as ferrovias. Revela que chegou-se a ter 42 mil km de estradas de ferro e a malha, hoje, está resumida a 28 mil. No entanto, anunciou boa nova:

– Na década de 50, o país fez a opção pelo rodoviarismo. Agora, pode-se ter mudança. Somando ferrovias em construção e planejamento final, 5 mil km devem ser somados à rede – declarou Martins, que também preside a Frente Parlamentar Ferroviária.

Entre as novas ferrovias, citou Norte-Sul, Transnordestina e Bahia Oeste, além da ligação do Porto de Santos ao interior de São Paulo e Mato Grosso. Martins afirma que as novas vias serão em bitola larga, para modernizar o sistema e que foi um avanço a reestruturação da Valec, de modo a transformá-la em indutora do desenvolvimento do setor. Em análise histórica, citou que a antiga responsável pelo setor, a Rede Ferroviária Federal, se tornou inviável, pois, apesar de patrimônio de 70 mil imóveis, tinha contra ela 75 mil processos judiciais. Ex-servidores da RFF acusam a Vale de não pagar dívidas à estatal e Martins esclarece:
– Fala-se em débito da Vale de R$ 200 milhões e até mais de R$ 1 bilhão. Não posso esclarecer, pois a questão está na justiça. No entanto, a Vale propõe um acordo, pelo qual bancaria a transposição ferroviária de Belo Horizonte, o que está sob análise da Advocacia Geral da União. Sou a favor desse acordo, desde que feito de forma transparente.

No momento, as ferrovias são responsáveis por 20,9% das cargas e o setor aquaviário – cabotagem e hidrovias – por 13,9%, cabendo a parte principal ao rodoviarismo. Segundo Martins, é necessário criar-se uma lei que obrigue a instalação de eclusas, para que, em cada hidrelétrica, tenha-se não apenas geração de energia, mas também se permita a passagem de barcos. “As hidrelétricas são tão rentáveis que, a meu ver, podem suportar esse ônus”, declara.
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Com entusiasmo, afirma que poderia haver integração entre as bacias de Furnas e Itaipu, com ligação de Santa Fé, na Argentina, aos rios Grande, Paraná e Paraguai, gerando uma enorme hidrovia.

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Lembrou que no Paraná/Tietê há 800 km navegáveis, mas o acesso acaba a 200 km do porto de Santos.
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“É interessante investir em hidrovias, tanto para o desenvolvimento como para o combate à poluição atmosférica”, frisou. Ele acha que o sonho de as hidrovias levarem 60% das cargas poderá ser um dia alcançado.

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Um tema que preocupa Jaime Martins é a exploração de pedágios nas rodovias.

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Diz ser contra medida radical, que seria o cancelamento de concessões, mas afirma que, por outro lado, as concessionárias têm obrigações não só quanto aos contratos, mas junto à sociedade.

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Qualificou de absurdo o trecho de descida da Serra das Araras, na Nova Dutra, que liga São Paulo ao Rio. Essa rodovia está entregue ao grupo-líder no setor, o CCR.

Acho que a Agência Nacional de Transportes Terrestres deveria ser mais ativa e cuidar mais do interesse público nas rodovias pedagiadas de todo o país – concluiu Martins.

Fonte: Estadão


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