O Brasil vai conviver com sobra estrutural (relação produção/consumo) de energia elétrica até 2015. A previsão foi feita pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, nesta segunda-feira (1º) em entrevista coletiva.
Somente este ano, disse Chipp, o país deverá registrar uma sobra estrutural de energia da ordem de 2,5 mil MW médios, para uma previsão de oferta de 58 MW médios no ano.
Para 2015, Chipp prevê uma sobra de 5 mil MW médios, para uma oferta de 71 mil MW médios.
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As projeções levam em consideração um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) médio de 5% nos próximos cinco anos.
Na avaliação do diretor-geral do ONS, a exceção acontecerá este ano quando a expectativa de crescimento do PIB do país, e por extensão do consumo de energia elétrica deverá ser menor: em torno de 4%.
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“Estas sobras estão garantidas pelas fontes de energia contratadas nos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel, que propiciam a garantia física do fornecimento. Evidentemente que essas sobras do Sistema Interligado se distribuem nas regiões.
Vale lembrar que somente em energia eólica teremos 500 MW sendo adicionado no sistema”.
As projeções do ONS também levam em conta a hidrologia favorável vivida atualmente no país, onde os reservatórios encontram-se acima de 80% de sua capacidade plena.
Redução na conta de luz
Os reservatórios de água estão no maior nível dos últimos dez anos, devido às fortes e prolongadas chuvas do começo do ano. Em consequência, as usinas termelétricas ainda não foram ligadas este ano e poderão não ser despachadas até dezembro, o que reduzirá o valor da conta de luz.
A informação foi dada pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp.
Segundo o diretor-geral do ONS, como consequência direta da situação favorável dos reservatórios, os brasileiros deverão pagar menos pelo fornecimento de energia elétrica, uma vez que a eletricidade proveniente das térmicas é mais cara do que a fornecida pelas usinas hidrelétricas.
Na avaliação do diretor-geral do ONS o país vive o seu melhor momento hidrológico dos últimos dez anos. “Nós estamos muito bem e vivemos, no global, a melhor situação da década, não só do ponto de vista dos reservatórios como também de afluência”.
Segundo Chipp, os gastos com despacho de energia proveniente das térmicas, que custou no ano passado ao consumidor R$ 500 milhões, este ano deverá ficar em torno de R$ 250 milhões ou ainda abaixo deste valor.
O diretor-geral do ONS, disse que nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios em 31 de julho deste ano estavam com 80,7% de sua capacidade, o melhor percentual dos últimos dez anos; na Região Nordeste, com 79,6%, o quinto melhor resultado; na Região Norte com 89% de sua capacidade, também o melhor resultado, e na Região Sul com 95,4%, o segundo melhor já registrado.