O presidente da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso, confirmou hoje que o fluxo de gás russo procedente da Ucrânia foi retomado e está a caminho da União Europeia (UE).
"Finalmente podemos dizer aos cidadãos que o gás está a caminho", declarou Barroso em entrevista coletiva na qual acrescentou que após 13 dias de interrupção o reatamento é uma boa notícia, embora "seja difícil celebrar algo que não devia ter acontecido".
Os observadores internacionais na região disseram que o combustível flui de forma normal e a pressão aumenta gradualmente, declarou o presidente da CE.
Barroso afirmou que é "inaceitável" que os consumidores europeus tenham sido usados como "reféns" no conflito e deixou claro que todas as partes têm lições que aprender com o episódio.
O presidente da CE afirmou que não está "julgando as intenções de Rússia e Ucrânia, mas relatando um fato objetivo: o gás da Rússia não chega à Europa através da Ucrânia, portanto como medida de prudência (…) temos que incluir a diversificação em nossa política energética".
"Rússia e Ucrânia são dois parceiros muito importantes da UE e queremos manter e desenvolver relações construtivas com ambos, mas os repetidos anúncios de acordo que depois não eram postos em prática são incríveis e muito negativos para a credibilidade de ambos", afirmou.
"Foi a primeira vez em minha vida que vi acordos que sistematicamente não se cumpriam, nunca havia ocorrido isto com nenhum parceiro no mundo".
A União Europeia (UE) não quis intervir diretamente na disputa comercial, mas exigiu reiteradamente a restauração "imediata" do fornecimento, uma gestão da crise que Barroso considerou um "esforço de equipe".
Além disso, ressaltou que "a solidariedade funciona" no interior da UE, já que as medidas tomadas pelos Governos nacionais e as companhias para se ajudarem mutuamente tornou possível que os efeitos tenham sido menores para muitos.
"Devemos deixar de falar de segurança energética na Europa e começar a fazer algo a respeito", assinalou.
Neste sentido, a UE tem que desenvolver a infraestrutura necessária e diversificar as fontes e vias de fornecimento como primeiro objetivo.
Barroso ainda disse confiar em que haja um acordo rápido para poder usar na construção de infraestrutura, especialmente do setor energético, 5 bilhões de euros procedentes do orçamento comunitário que ainda não foram gastos.
Outra medida que fica pela frente é de concluir negociações sobre as normas do mercado único da energia, que, segundo ele, favorecerá a transparência, o armazenamento e a demanda.
O gigante do gás russo Gazprom injetou nesta manhã mais de 300 milhões de metros cúbicos de gás com destino à Europa, dos quais uma parte já chegou à Eslováquia e o resto deve chegar aos demais países durante o dia.
A UE calcula que o fluxo terá recuperado em 24 horas sua velocidade habitual -17,6 milhões de metros cúbicos por hora- e que o tempo que o combustível levará para atravessar o território ucraniano será de cerca de 26 horas.
"Finalmente podemos dizer aos cidadãos que o gás está a caminho", declarou Barroso em entrevista coletiva na qual acrescentou que após 13 dias de interrupção o reatamento é uma boa notícia, embora "seja difícil celebrar algo que não devia ter acontecido".
Os observadores internacionais na região disseram que o combustível flui de forma normal e a pressão aumenta gradualmente, declarou o presidente da CE.
Barroso afirmou que é "inaceitável" que os consumidores europeus tenham sido usados como "reféns" no conflito e deixou claro que todas as partes têm lições que aprender com o episódio.
O presidente da CE afirmou que não está "julgando as intenções de Rússia e Ucrânia, mas relatando um fato objetivo: o gás da Rússia não chega à Europa através da Ucrânia, portanto como medida de prudência (…) temos que incluir a diversificação em nossa política energética".
"Rússia e Ucrânia são dois parceiros muito importantes da UE e queremos manter e desenvolver relações construtivas com ambos, mas os repetidos anúncios de acordo que depois não eram postos em prática são incríveis e muito negativos para a credibilidade de ambos", afirmou.
"Foi a primeira vez em minha vida que vi acordos que sistematicamente não se cumpriam, nunca havia ocorrido isto com nenhum parceiro no mundo".
A União Europeia (UE) não quis intervir diretamente na disputa comercial, mas exigiu reiteradamente a restauração "imediata" do fornecimento, uma gestão da crise que Barroso considerou um "esforço de equipe".
Além disso, ressaltou que "a solidariedade funciona" no interior da UE, já que as medidas tomadas pelos Governos nacionais e as companhias para se ajudarem mutuamente tornou possível que os efeitos tenham sido menores para muitos.
"Devemos deixar de falar de segurança energética na Europa e começar a fazer algo a respeito", assinalou.
Neste sentido, a UE tem que desenvolver a infraestrutura necessária e diversificar as fontes e vias de fornecimento como primeiro objetivo.
Barroso ainda disse confiar em que haja um acordo rápido para poder usar na construção de infraestrutura, especialmente do setor energético, 5 bilhões de euros procedentes do orçamento comunitário que ainda não foram gastos.
Outra medida que fica pela frente é de concluir negociações sobre as normas do mercado único da energia, que, segundo ele, favorecerá a transparência, o armazenamento e a demanda.
O gigante do gás russo Gazprom injetou nesta manhã mais de 300 milhões de metros cúbicos de gás com destino à Europa, dos quais uma parte já chegou à Eslováquia e o resto deve chegar aos demais países durante o dia.
A UE calcula que o fluxo terá recuperado em 24 horas sua velocidade habitual -17,6 milhões de metros cúbicos por hora- e que o tempo que o combustível levará para atravessar o território ucraniano será de cerca de 26 horas.
Fonte: Estadão