O Complexo Portuário de Itajaí apresentou em agosto o projeto da nova bacia de evolução, necessária para que navios maiores manobrem e atraquem nos terminais do Complexo. O projeto prevê uma nova bacia de 530 m de diâmetro nas proximidades da foz do rio Itajaí-Açu, em frente ao Saco da Fazenda.
Orçada em R$ 300 milhões, a obra visa garantir a competitividade do complexo, segundo maior movimentador de contêineres do País, e todas as atividades econômicas relacionadas ao segmento – despachantes, portos secos, transportadoras, além dos negócios comuns, como farmácias, mercados e serviços em geral, que são impulsionados pela força econômica gerada da movimentação de cargas.
A atual bacia, com 400 m de diâmetro, permite que apenas navios de até 294 m alcancem os terminais locais. Com a obra, o Complexo, que inclui o Porto Público, mais as empresas APM Terminals Itajaí, Portonave Terminais Portuários Navegantes e demais terminais instalados a montante, poderá receber as maiores embarcações que circulam na costa brasileira, com 366 m.
Os estudos para a definição do projeto devem ser concluídos até outubro. “Vários estudos estão sendo analisados há meses e esse projeto é o que menos impacta na comunidade”, afirma Antônio Ayres dos Santos Júnior, superintendente do Porto de Itajaí. A empresa holandesa Arcadis realizou uma série de estudos para definição do melhor local para a nova bacia de evolução.
O local escolhido agora é o que apresenta o menor impacto social. A alternativa só pode ser apresentada após o aval dos práticos. Para eles, que atuam no Complexo, a localização da nova bacia é considerada segura para a realização da manobra dos navios. A posição da praticagem foi informada ao Complexo Portuário após treinamentos e simulações realizados pelos práticos.