A Concrejato Engenharia iniciou uma nova fase na restauração da Villa Ferreira Lage, que integra o complexo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora, um edifício tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – (IEPHA/MG) e pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural (Comppac).
Após a prorrogação das obras, uma série de serviços foram incluídos na intervenção da Villa, uma construção palaciana em estilo renascentista, com área total construída de 885 m², constituída de dois pavimentos, subsolo e torreão.
Com cerca de 16 funcionários diretamente envolvidos no projeto, a companhia agora também será a responsável pela decapagem, obturação, nivelamento e reintegração cromática de mais três paredes do torreão, além do restauro da boiserie, que é um revestimento de madeira localizado acima do rodapé da sala de jantar. Na área da escadaria, realizará o tratamento das trincas e fissuras, emassamento e pintura do forro e douramento dos frisos e florão, somados a recomposição de partes faltantes da escada para após ser executado o nivelamento e acabamento final.
Com um trabalho minucioso, a restauração contou com o desafio da reprodução dos papéis de parede da sala de visitas. João Mamede, engenheiro civil da Concrejato, explica que a recuperação está sendo executada com pintura artística feita a mão buscando chegar ao mais próximo possível dos modelos originais existentes na sala. Além disso, diversos testes e estudos foram realizados para chegar a reintegração cromática das paredes de uma das salas, que sofreu diversas intervenções no decorrer do tempo.
Após o término dessa etapa da obra, previsto para novembro, 100% da restauração da sala de visita, sala de jantar, sala 01 e sala de música e torreão estarão prontos, finalizando as obras de restauro artístico da Villa após seis meses de trabalho. Gerente de Obras da Concrejato, Janaina Genaro explica a importância em restabelecer a ambiência arquitetônica do espaço. “Estamos usando técnicas que garantem a menor intervenção possível, já que toda ação de restauro pode gerar muitos imprevistos. Seguimos otimistas com o trabalho”, destacou.