Notícia veiculada pela imprensa aponta que um consórcio de construtoras brasileiras desistiu de participar a licitação da hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu e registra as queixas de um segundo consórcio sobre as condições que considera inexeqüíveis do edital publicado pelo governo.
Diante desse quadro, paira uma pergunta no ar: porque o governo, ao invés de chamar os fundos de pensão das estatais, que estarão participando de qualquer forma, não convoca as empresas multinacionais de engenharia instaladas no País para formar um consórcio e tocar as obras? Exemplos não faltam. Temos aqui a Hochtief, da Alemanha; Skanska, da Suécia; Impregilo, da Itália; Bechtel, dos EUA, e outras empresas, todas com currículos invejáveis de empreendimentos concluídos pelo mundo afora. E aqui no Brasil. A Impregilo participou da construção da Hidrelétrica de São Simão, na década de 1970.
Fonte: Estadão