A construção civil brasileira registrou em janeiro queda de 0,10% no nível de emprego, em relação a dezembro, com o fechamento de 2,8mil postos de trabalho, considerando os fatores sazonais. Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em dezembro foi de 32,1 mil (-1,08%).
Os dados são da pesquisa realizada peloSindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Os piores resultados foram observados no Norte (-1,89%), e no Nordeste (-0,69%). O índice nas outras regiões foi: Centro-Oeste (-0,22%), Sudeste (0,07%) e Sul (0,92).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, observa que “pelo segundo ano consecutivo, tivemos redução do nível de emprego em janeiro, um mês que normalmente é de contratações na indústria da construção, depois da queda sazonal que costuma ocorrer nos meses de novembro e dezembro”.
Para ele, “este dado preocupante reforça a necessidade de maior rapidez na adoção de medidas de estímulo à construção, tais como: novas concessões e parcerias público-privadas federais, estaduais e municipais que sejam realmente atrativas aos investidores nacionais e estrangeiros; desburocratização na aprovação de projetos e financiamentos; e incentivos à industrialização de obras”.
Fonte: Redação OE