A Vale e a alemã Thyssenkrupp, controladoras da Companhia Siderúrgica do Atlântico,admitiram que uma série de desencontros operacionais estão atrasando o início das operações da empresa, considerada o maior investimento dos últimos anos no Rio de Janeiro.
Desde o início do projeto, em 2005, a valorização cambial, atrasos no cronograma e problemas com equipamentos eleveram em 30% os custos da siderúrgica que já consumiram US$ 8,2 bilhões.
Após todas essas dificuldades, agora é a vez do problema ambiental. Vizinhos da empresa denunciaram poluição no local, que comprovada pelas autoridades ambientais, já custou R$ 18 milhões em multas e indenizações. Após falhas encontradas na linha de produção, o que provocou a poluição, a CSA terá que investir R$ 100 milhões para corrigir os problemas e estancar a poluição que ameaça a produção em capacidade máxima, além da concessão da licença de operação definitiva.
Fonte: Estadão