Paralelamente, também está prevista a construção de um viaduto onde atualmente existe a sinaleira de acesso ao bairro Roselândia. O projeto de construção desta última melhoria, no entanto, poderá ser licitado antes mesmo da duplicação. Não há previsão de custos das obras, que devem contemplar aproximadamente 13 quilômetros de pista.
Conforme o superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-RS), Vladimir Roberto Casa, o projeto está em seus procedimentos iniciais e a conclusão desta etapa está prevista para o fim do ano ou início de 2010. “O andamento é normal. Será um ano de trabalho”, enfatizou. Os trabalhos realizados agora servirão para detalhar a futura duplicação. “É o que se faz, contagem de tráfego e verificação de pontos críticos e uma série de outros detalhes”.
Estudos topográficos e geotécnicos devem ser iniciados em 30 dias, após o acerto entre a empresa responsável e o Dnit. O serviço realizado até agora inclui a contagem de diferentes tipos de veículos em oito pontos da BR-116. Em cada um dos locais, a contagem ocorre durante sete dias.
Equipe avalia fluxo da rodovia
Esta semana, a empresa responsável pelo projeto de engenharia da duplicação da BR-116 iniciou estudos do fluxo de veículos. A etapa foi antecipada devido à disponibilidade de uma equipe terceirizada que realiza o serviço. Às margens da rodovia, em Ivoti, funcionários usavam contadores de unidades para quantificar e qualificar o tipo de veículos e ciclistas que transitam na rodovia.
Motoristas esperam ansiosos pelas melhorias
Em dias de fluxo intenso, quando até 120 mil veículos transitam no trecho da região, a BR-116 tornou-se sinônimo de engarrafamentos, acidentes e estresse para os motoristas. Aqueles que utilizam a rodovia com frequência comemoram as melhorias, mas também não deixam de reivindicar a urgência das obras. O motorista de Estância Velha Paulo Roberto Bohn, 22 anos, diz que a duplicação beneficiará diretamente a comunidade.
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“Tem muito caminhão de carga que sobe a Serra. Alguns trechos deveriam ganhar até uma terceira faixa”, opina. Outro motorista que passa todos os dias em diferentes pontos da BR-116, o hamburguense Osmar Schlindwein, 50, tem pressa e diz que esse tipo de providência já deveria ter sido concretizada. “É tudo para ontem, pois o trânsito não pode esperar mais”, reclama. Conforme o superintendente regional do (Dnit/RS), Vladimir Roberto Casa, não existe nenhuma projeção de pedágio na BR-116.
“Não existe isso”, declarou.
Reunião em Dois Irmãos para formatar projeto
Para contemplar reivindicações da comunidade de Dois Irmãos, uma das cidades afetadas diretamente com a duplicação, foi agendada uma audiência entre o Comitê de Acompanhamento das Obras de Infraestrutura Viária da Região Metropolitana de Porto Alegre e o Dnit. O encontro ocorre no próximo dia 22, na prefeitura da cidade. De acordo com o coordenador do comitê, deputado estadual Ronaldo Zülke, os apontamentos deste encontro podem possibilitar incorporações ao projeto de engenharia que está em formulação.
Conforme o prefeito de Dois Irmãos, Gerson Miguel Schwengber, diferentes segmentos representativos do município irão participar. “Pontos como a entrada do bairro Travessão, que é um bairro rural, nos interessa que tenham um trevo de acesso.” Além disso, ele revela que é importante prever como se dará a duplicação, e se preparar para o que poderá acontecer com os dois acessos já existentes em Dois Irmãos. “Domingo à tarde sempre ocorre engarrafamento nesses pontos”.
Fonte: Estadão