Nas décadas de 1950 e 60, a Carioca era uma empresa familiar que após trabalhar por praticamente 10 anos para um só cliente, a Secretaria de Obras Públicas do município do Rio de Janeiro, começou a alçar voos maiores e a buscar novos desafios, como a obra do enrocamento da Ponte Rio-Niterói.
A década de 1970 foi marcada pelo início da expansão da Carioca para outros Estados. Com a obra da BR-367, entre Porto Seguro e Santa Cruz de Cabrália, na Bahia, a Carioca deu início a sua atuação em outras regiões.
Já na década de 80, a história da construtora foi marcada pela execução de obras de grande complexidade técnica. Com a construção da Praça da Apoteose e do programa de CIEPs, no Rio de Janeiro, a Carioca demonstra sua capacidade de grandes obras de concreto armado e também de desafios de logística e de prazo.
Também foi uma década marcada pela ampliação do portfólio da empresa, a partir da compra da Christiani-Nielsen no final dos anos 80, formando a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia, além do início de uma expansão de atuação em outros negócios, por meio da área de incorporação imobiliária.
Na década de 90 houve o desafio da unificação de duas culturas de empresas bastante distintas (Carioca e Christiani-Nielsen), além da consolidação de uma atuação ampla no universo da engenharia, em função do acervo, já bastante extenso da Carioca, mas muito bem complementado pela Christiani-Nielsen. Foi também uma década marcada pela expansão do grupo através da entrada no mercado de concessões de rodovias e saneamento, onde foram pioneiros.
A década de 2000 deu-se início a um novo ciclo de crescimento da construtora, com o boom da construção, principalmente da metade da década em diante. Muitas obras de grande porte foram realizadas, das quais se destacam algumas portuárias, como o Terminal de GNL da Baía de Guanabara e Terminal Portuário da CSA no Rio de Janeiro; além de diversos outros projetos de complexidade técnica, como a Cidade das Artes no Rio de Janeiro e o Gasoduto Urucu-Manaus, no Amazonas.
Por fim, na década 2010 a Carioca Christiani-Nielsen Engenharia deu continuidade à expansão, ampliando seu portfólio de atuação, para obras de metrôs e túneis: Linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro, Linha 5 do Metrô de São Paulo, BRT Transoceânica em Niterói (RJ) e revitalização da Zona Portuária do Rio de Janeiro, sendo esta última a entrada da empresa em um novo modelo de negócios que é a parceira público-privada (PPP).