Enquanto Eco Brasil negocia com a indiana Aditya Birla fábrica de celulose solúvel em Tocantins, de 1 milhão t/ano, a um custo estimado de US$ 1,2 bilhão, a Klabin mantém o cronograma de uma nova linha de celulose marrom integrada a duas máquinas de papel — projeto de US$ 2 bilhões, a ser submetido ao conselho em 2019, mas com prazo de produção em 2021 e 2023.
O terceiro negócio foi anunciado em junho passado pela Duratex, empresa produtora de painéis de madeira industrializada e pisos, louças e metais sanitários, que se associaria à Lenzing da Áustria para aportar US$ 1 bilhão numa fábrica de 450 mil t/ano de celulose no Triangulo Mineiro (MG).
As áreas de terras e florestas do Triângulo Mineiro serão detidas pela Duratex e pela Lenzing, com participação de 49% e 51%, respectivamente.
A decisão de quando a planta será construída será tomada no segundo semestre de 2019 e a expectativa é que a primeira produção ocorra em 2022.
Segundo a Duratex, a fábrica deverá ter capacidade para produzir 450 mil toneladas de celulose solúvel por ano. Toda a produção da nova fábrica será 100% destinada à exportação e vendida para Lenzing para suprir suas operações na Europa e na Ásia.