Joint venture da Gerdau com japonesas visa mercado eólico

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A Gerdau pretende formar uma joint venture com as empresas japonesas Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) para produzir peças para torres de geração de energia eólica (eixo principal e rolamentos das pás e das torres), a partir do ano que vem. A unidade de produção da nova empresa ficará dentro da usina da Gerdau, em Pindamonhangaba (SP), que deverá fornecer aços especiais para a fabricação dos componentes.

A operação, que envolverá R$ 280 milhões em investimentos para aquisição de novos equipamentos, necessita, ainda, da aprovação das autoridades concorrenciais.

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A Gerdau informa que será a principal sócia na operação, com participação na sociedade superior a 50% e. A posição acionária dos demais parceiros será definida no fechamento da operação. A Gerdau deverá aportar ativos para produção de cilindros, sem previsão de desembolso de caixa.

A iniciativa, que pretende aproveitar a expansão da indústria eólica no Brasil, é resultado do projeto Gerdau 2022, lançado em 2015.

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“Buscamos com a Sumitomo Corporation e a JSW o desenvolvimento de produtos de alta tecnologia para nossos clientes que, consequentemente, geram maiores margens de retorno”, afirma o diretor-presidente (CEO) da Gerdau, André B.

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Gerdau Johannpeter.

A Sumitomo Corporation e a The Japan Steel Works (JSW) são empresas japonesas com elevado conhecimento do mercado mundial de energia eólica e domínio tecnológico do processo de produção de componentes para esse setor. De acordo com a Gerdau, a união com essas duas companhias permitirá a produção de peças brasileiras para abastecer a construção de novos parques eólicos no País e competitividade em custos.

A nova empresa também produzirá cilindros para a indústria do aço e do alumínio, produtos que já vêm sendo produzidos pela Gerdau e comercializados para mais de 30 países. A capacidade total de peças para indústria eólica e cilindros deverá alcançar 50 mil t por ano.

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As perspectivas para a indústria eólica no Brasil são promissoras. Segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica, a capacidade eólica instalada atual no Brasil responde por 6% (8 GW) da matriz de energia elétrica. Em 2024, deverá alcançar 11% de participação (24 GW), conforme o Plano Decenal de Expansão de Energia, do Ministério de Minas e Energia.

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A geração de energia eólica é especialmente propícia nas regiões Nordeste e Sul, pelos ventos constantes e condições favoráveis à instalação dos equipamentos.

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Além disso, a energia eólica é uma forma de geração limpa e sustentável, evitando a emissão de CO2 na atmosfera.

Fonte: Gerdau/Redação OE

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