Um aumento geral no acúmulo de trabalhos e nas margens no setor de construção civil e engenharia estão sendo apontados como motivos para otimismo em toda indústria que ainda prevê um crescimento adicional.
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É o que aponta a pesquisa da KPMG internacional intitulada “Preparado para a próxima grande onda?
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” (em inglês, Global Construction Survey 2013: Ready for the Next Big Wave?) realizada com 165 executivos das principais empresas que atuam no segmento em 29 países.
Durante a pesquisa, que ouviu presidentes e diretores das companhias de engenharia, também foram levantados alguns pontos como as principais barreiras ao desenvolvimento dos negócios. “O que vimos é que, passado o momento de incerteza em função da crise econômica que atingiu diversos países, as empresas mundiais estão se preparando para uma retomada de crescimento e se mostraram bastante otimistas com o que está por vir.
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Por outro lado, o levantamento apontou os possíveis obstáculos ao crescimento, sendo o déficit de orçamento e de financiamentos públicos o fator decisivo, de acordo com 72% dos entrevistados. O financiamento do setor privado é classificado como o segundo fator (43%) entre os respondentes”, afirma o diretor da KPMG no Brasil, Erico Giovannetti.
O estudo elencou também algumas das recomendações apontadas como prioritárias pelos executivos ouvidos na pesquisa e que atuam no ramo: grandes empresas de engenharia, investidores precisam balancear a necessidade de contratos ou projetos de capital de longo termo com as pressões das fontes de financiamento dos proprietários. Não investir muito e antecipamente já que a demanda pode não aparecer, deixando a empresa com recursos ociosos e não investir pouco, tardiamente, porque a existe a possibilidade de perder o momento certo de investimentos.
“Com as recomendações feitas pelos próprios gestores, a ideia é que as companhias não percam a onda de oportunidades que está por vir e saibam investir e agir no momento certo de forma correta”, explica Giovannetti.
De acordo com o levantamento, as empresas localizadas na Europa, Oriente Médio e África (EMEA) e Ásia-Pacífico (AsPac) puderam observar um aumento no acúmulo de trabalho de, no mínimo, 5% durante os anos de 2012 e 2013. Além disso, embora as margens não estejam acompanhando o ritmo de aumento dos trabalhos acumulados, 80% dos respondentes alegam que essas vantagens permanecerão estáveis ou aumentarão mais de 2% no mesmo período. Já na região das Américas, o percentual de entrevistados que acredita num nível de confiança mais alto em relação ao crescimento chega a 90%. Por outro lado, 28% das empresas na região Ásia-Pacífico observam uma queda de 2% em suas margens.
Já os planos de infraestrutura do governo continuam sendo o principal propulsor de crescimento no setor, de forma geral, de acordo com 66% dos entrevistados, seguidos pelo crescimento econômico global (42%) e pelo crescimento populacional (38%). Na região das Américas, esforços em privatização por meio de parcerias público-privadas (48%) foram classificados como o segundo principal propulsor de crescimento, logo atrás dos planos de infraestrutura do governo (58%), seguidos pelo acesso à novas fontes de energia, tais como gás natural ou energia renovável (42%). Nas crescentes economias da região Ásia-Pacífico, o crescimento da população (49%) e a urbanização (47%) foram o segundo e o terceiro propulsores, respectivamente.
Foto: Marcelo Camargo/ABr