No primeiro semestre de 2013, o grupo Liebherr apresentou um faturamento global de € 4,3 bilhões. O resultado é apenas 0,3% a mais do que o mesmo período do ano passado. “Portanto, movimentamos ao nível do ano anterior”, resumiu o desempenho Stefan Heissler, membro do Conselho de Administração da empresa, em evento com a imprensa em Ettlingen, na Alemanha.
O executivo explicou que no primeiro semestre de 2013 os segmentos de guindastes e serviços de concreto apresentaram crescimento, mas os de terraplenagem decaíram.
O faturamento nas diversas regiões tiveram variações. Na Europa houve recuo. Mas nas Américas, por exemplo, a expansão foi de 5,7% (faturamento no período de € 739,4 milhões).
“As condições econômicas gerais infelizmente não melhoraram em 2013. Isto também tem se manifestado no desenvolvimento dos nossos faturamentos”, justificou o executivo.
Para o ano fiscal de 2013, a Liebherr trabalha com um faturamento que deverá ficar ligeiramente abaixo do nível do ano anterior – de € 9 bilhões registrados em 2012 para € 8,9 bilhões em 2013.
A empresa atualmente constrói um novo centro logístico na cidade de Kirchdorf an der Iller, na Alemanha, com investimento de € 115 milhões. O local, em área total de 170 mil m², fará, em princípio, a distribuição mundial de peças de reposição para as máquinas de movimentação de terra da Liebherr.
O grupo aposta na remanufatura de peças, em sua unidade de Ettlingen, para expandir os negócios. “Em comparação à montagem dispendiosa de um novo componente de série, um outro método de conservação vem obtendo cada vez mais importância nos últimos anos: a remanufatura”, afirma Kurt Schöllenberger, diretor comercial da fábrica.
O executivo conta que o processo de remanufatura da empresa se apoia em exaustivos testes de qualidade da peça, e que cada exemplar é avaliado de acordo com os mais severos critérios de tolerância para se determinar a sua reutilização. “Para a Liebherr, uma peça remanufaturada terá que ser equivalente a uma peça nova”, diz.
A empresa pretende, em breve, que os componentes da Liebherr também sejam utilizados em máquinas de outros fabricantes. O grupo avalia projetos futuros de remanufatura na América do Sul, África e China. “Em virtude de transporte, das dificuldades na alfândega e na exportação, será razoável a criação de fábricas de remanufatura em outros continentes”, conclui Kurt Schöllenberger.
Fonte: Revista O Empreiteiro