Nildo Carlos Oliveira
Deu ontem (17), no jornal espanhol El Pais: entra em operação em Abu Dhabi, segundo um programa cujos custos chegam a cerca de US$ 600 milhões, a maior planta termosolar do mundo.
A planta, batizada com o nome de Sol 1, foi inaugurada pelo presidente do país, xeque Jalifa Bin Zayed AL Nahyan.Ela se localiza na zona desértica do oeste do emirado, proximidades de Medinat Zayed, e representaria “um passo importante no caminho dos Emirados rumo a uma economia diversificada e a uma energia segura e de longo prazo”.
Ela foi construída nos últimos três anos por um consórcio internacional formado pela empresa local Masdar (60%), pela francesa Total (20%) e pela espanhola Abengoa (também 20%). Esta joint venture é a responsável também pela operação e manutenção da usina.
O empresário Santiago Seage, presidente da Abengoa, disse que o Oriente Médio “possui quase a metade do potencial de energias renováveis do mundo” e que essa “abundância energética solar oferece a oportunidade de uma integração segura de energias limpas e sustentáveis, que aumentam a segurança energética e ajudam na luta contra as mudanças climáticas”.
A usina ocupa uma superfície de 2,5 km² e é equipada com 768 coletores cilíndricos e parabólicos com capacidade para produzir 100 megawatts de energia limpa.
A informação de El Pais é oportuna. Se eles lá podem, é de acreditar-se que, por aqui, também possamos. E o caminho – ou um dos melhores caminhos – para a obtenção de energia limpa – inevitavelmente será esse, aliado às possibilidades que os ventos também oferecem. É tempo de passarmos a viver o futuro. O presente anda muito comprometido.
Fonte: Nildo Carlos Oliveira