Foi na edição de setembro de 1972,que a revista O Empreiteiro começou a inserir,no cenário da história da engenharia brasileira,a pesquisa sobre as maiores empresas da construção.No iníxio foram 100.Depois,a evolução para as 500 Grandes.
Na edição informávamos: “Reunimos nesta reportagem algumas informações básicas sobre o desempenho das 100 maiores empresas de engenharia do País, no setor de Obras Públicas de Transporte, Energia e Saneamento”. |
Explicávamos que a pesquisa dividia as empresas em quatro grupos: construtoras de obras civis, projetos e consultoria, construções mecânicas e empresas que prestavam serviços especializados de engenharia. “A classificação é por ordem decrescente, pelo faturamento bruto das empresas em 1972”, informava a revista.
Segundo essa ordem, as primeiras colocação no ranking ficaram com a Construções e Comércio Camargo Corrêa; CCBE – Rossi – Servix Engenharia; Construtora Mendes Júnior; Construtora Andrade Gutierrez; Companhia Brasileira de Projetos e Obras; Cia. Metropolitana de Construções; Construtora Rabello S. A..; Construtora Barbosa Mello; C.R. Almeida; Ecisa Engenharia Comércio e Indústria; Escritório Técnico de Construções e Engenharia Ecel; Constran S. A. e Norberto Odebrecht. Importante enfatizar: naquele ano, a Odebrecht conquistava o 13º lugar no ranking. Décadas depois ela assumiria as primeiras colocações.
Na edição seguinte, outubro, a pauta definia uma série de reportagens sobre saneamento básico. E a revista traçou uma linha demarcatória: o saneamento antes e o saneamento depois da criação do Banco Nacional da Habitação. É que, antes do BNH, o Sistema Financeiro do Saneamento e o Plano Nacional de Saneamento estavam vinculados ao Departamento Nacional de Obras de Saneamento, o DNOS.
Na mesma edição publicávamos a matéria Barragens eliminam enchentes no Itajaí. A revista enfocava o plano de proteção do Vale do Itajaí, em Santa Catarina, contra as enchentes que ali ocorriam, em maior ou menor escala, sempre no último trimestre de cada ano. A ênfase era para a barragem Sul, em construção no rio Itajaí-Açu, nas proximidades da cidade de Ituporanga. O futuro veio confirmar que, para segurar aquelas enchentes no território catarinense, o plano deveria ser complementado. E não foi.
Fonte: Estadão