Paulo Dequuech, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia Não Destrutiva (Abratt), afirma que abrir valas para reabilitar ou instalar infraestrutura subterrânea não é, hoje, a única solução para esse tipo de serviço, uma vez que se pode recorrer ao método não destrutivo (MND) que vem ampliando espaço nas grandes cidades.
"Essa tecnologia", diz ele, "se dá através do emprego de máquinas e equipamentos que fazem todos os trabalhos sem intervir no sistema viário nem danificar o ambiente urbano, possibilitando a introdução de redes sob o solo para a transmissão de energia, água, esgoto, gás, comunicação de dados, voz e imagem, com vantagens técnicas e operacionais".
Paulo informa que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já figura entre os contratantes que se convenceram da melhor relação custo/benefício na instalação de redes por MND. Um dos exemplos dessa escolha é o Projeto Tietê. A ação ali se destina a coletar e tratar os esgotosde cerca de 18 milhões de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo.
A tecnologia não destrutiva vem sendo lembrada como um dos métodos que poderia ser empregado para evitar os estragos provocados, em São Paulo (SP), pelos tradicionais e conhecidos pontos de alagamento.
Fonte: Estadão