“Não há, no mundo, paralelo com o pré-sal em termos de movimentação de pessoas e cargas a distâncias tão grandes”, diz o gerente executivo de logística de exploração e produção da Petrobras, Erardo Gomes Barbosa.
Localizados a cerca de 300 quilômetros da costa, os campos do pré-sal deverão produzir, em 2020, 1,8 milhão de barris por dia, volume equivalente ao extraído na Bacia de Campos hoje, onde o movimento de pessoas entre o continente e plataformas marítimas chega a 40 mil por mês.
Em Campos, os funcionários são levados diretamente de helicóptero às plataformas, em voos que podem durar até duas horas. Já os equipamentos e suprimentos vão por embarcações de apoio, como rebocadores. Segundo Barbosa, replicar tal sistema em Santos, porém, seria ineficiente. “A distância média que percorremos hoje é de apenas 100 quilômetros”, compara o executivo. E os barcos, diz, navegam a uma velocidade de 1,6 km/h.
O trabalho em busca de um novo modelo logístico foi motivado, em um primeiro momento, pela limitação dos helicópteros para voar 600 quilômetros sem abastecimento – ida e volta das plataformas, em caso de impossibilidade de pouso por causa de mau tempo.
“Hoje há alguns projetos de helicóptero com essa autonomia, mas com capacidade máxima entre 22 e 24 pessoas.
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É pouco, se compararmos com a alternativa marítima”, comenta Barbosa.
Fonte: Estadão