A Votorantim, Holcim, Intercement, Supermix e Cortesia comunicaram às incorporadoras da região metropolitana de São Paulo nas últimas semanas reajustes que variam de 10% a 16% nos preços de cimento, concreto e argamassa. A notícia foi divulgada no Estadão desta quarta, dia 18. Segundo as empresas cimenteiras, foi necessário compensar o aumento em seus próprios custos de produção e transporte, e, ainda justificam, que o principal motivo do aumento neste período foi o diesel, que encareceu os fretes.
Mas a variação cambial também foi mencionado.
Outra notícia negativa para a área, é que algumas fornecedoras também deixaram de trabalhar com vendas antecipadas às construtoras. Ou seja, todos os pedidos expedidos após a data de reajuste serão faturados com os preços novos (e mais altos).
As construtoras veem não apenas repasse de custos, mas também ganho real das fornecedoras. A preocupação é que o comprador de imóvel não tem conseguido acompanhar o aumento nos preços das moradias novas.
O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) acumula alta de 11,5% nos últimos 12 meses e voltou a acelerar em março e em abril.
O mês de maio também deve começar a refletir a subida de custos com mão de obra.
Os trabalhadores de São Paulo, por exemplo, tiveram dissídio de 12,5% que começará a ser pago neste mês.