<img style="width: 186px; height: 153px;" src="/Conteudo/Arquivos/Mat/images/ENERGIA_erosao.jpg" alt="" />A dissipação de energia a jusante de vertedouros é uma preocupação recorrente e de suma importância em <a href="https://revistaoe.com.br/um-codigo-florestal-proprio-para-as-cidades/">projetos hidráulicos.</a> Esta observação é feita pelo engenheiro Marcos Vinicius Andriolo e pelo geólogo Eduardo de Oliveira, ambos dos quadros técnicos da Copel, em trabalho que eles apresentaram durante o XXX Seminário Nacional de Grandes Barragens. O trabalho toma como exemplo a <a href="https://www.copel.com/uhecolider/">Usina Hidrelétrica Colíder</a>, com potência instalada de 300 MW, que está sendo construída no rio Teles Pires, a 680 km da foz, entre os municípios de Nova Canaã do Norte e Itaúba, no Estado do Mato Grosso. O reservatório abrange os municípios de Itaúba, Nova Canaã do Norte, Colíder e Cláudia. Segundo o trabalho, a dissipação de energia a jusante de vertedores é uma preocupação recorrente e de suma importância em projetos hidráulicos. Devido à baixa resistência aos esforços do fluxo apresentado pelo arenito do sítio da usina, uma considerável erosão a jusante da estrutura de dissipação de energia poderia ocorrer. Desta forma, a escolha do sistema de proteção do <em>end-sill</em> da bacia de dissipação se tornou um ponto primordial do projeto. Pormenor: não havia disponibilidade de materiais nas imediações do sítio, com alta resistência ao fluxo.<br>buy levaquin online <a href="https://gilbertroaddental.com/wp-content/languages/new/generic/levaquin.html">gilbertroaddental.com/wp-content/languages/new/generic/levaquin.html</a> no prescription <br> Outro fator preponderante considerado no trabalho: a tentativa de reproduzir, em modelo hidráulico reduzido, o real comportamento erosivo do arenito. É que a formação da barra amplificava a erosão no pé das estruturas de concreto devido as correntes de retorno.<br>buy flexeril online <a href="https://gilbertroaddental.com/wp-content/languages/new/generic/flexeril.html">gilbertroaddental.com/wp-content/languages/new/generic/flexeril.html</a> no prescription <br> Os ensaios em modelo reduzido revelaram a formação de intensa barra a jusante, independentemente da configuração da bacia de dissipação. Esta barra amplificava a erosão no pé das estruturas de concreto devido às correntes de retorno. Assim, outro desafio foi tentar reproduzir em modelo reduzido o real comportamento erosivo do arenito. Os resultados obtidos indicaram que o processo erosivo atingia profundidade perto de 12 m e desprotegia a fundação da bacia de dissipação. Com este resultado, a jusante do trecho revestido de concreto, foi previsto um trecho de 90 m de extensão revestido por enrocamento de diâmetro médio de 0,95 m, para evitar a erosão regressiva do arenito e a formação de barras conforme ficou indicado nos ensaios no modelo reduzido. <h2><strong>Ancoragem</strong></h2> Marcos Vinicius Andriolo e Eduardo de Oliveira mostram, em seu trabalho, que a ancoragem de proteção contra a erosão regressiva tem a finalidade de proteger as estruturas de concreto de forma a evitar que ela prejudique a fundação da estrutura. Segundo eles, alguns projetos preveem a execução de cortina com estacas verticais tangentes, com diâmetro variando entre 0,80 m e 1 m, formando uma parede-diafragma. Na UHE Colíder foi previsto um <em>cut-off</em> ao longo da extremidade de jusante do defletor. O trabalho conclui que o uso do modelo hidráulico reduzido mostrou-se indispensável para determinar a profundidade do <em>cut-off</em> contra a erosão regressiva. <strong>(Nildo Carlos Oliveira)</strong> Fonte: Redação OE