Conforme apontou Paula Violante, diretora de Engenharia e Inovação da Sabesp na sua apresentação durante o FÓRUM INFRA no ano passado, promovido pela revista OEmpreiteiro, a empresa vai investir na despoluição de um trecho de 1000 km do rio Tietê, valendo-se da experiência de sucesso do programa pioneiro executado no rio Pinheiros, no qual se adotou soluções inovadoras como unidades móveis que tratavam o efluente de moradias erguidas em áreas ocupadas de forma irregular nas margens.
A negociação com a IFC-International Finance Corp. do Banco Mundial envolve financiamento de US$215 milhões—cerca de R$1,2 bilhão—em prazo de 10 anos, destinado à despoluição do rio Tietê, ligando moradias à rede de coleta e tratamento de esgotos, além de obras de melhorias na rede no bairro de Perus, em S.Paulo, e em Guarulhos.
A IFC participou da modelagem de privatização da Sabesp, que agora tem a Equatorial como sócia detendo 15% do capital da empresa.