Serveng, Constremac e Constran farão obra no cais de Outeirinhos

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A comissão designada para receber e julgar as propostas da Concorrência nº 11, de 2012, que visa a contratação de empresa para execução das obras de construção e adequação para alinhamento do cais de Outeirinhos, publicou ontem (18), no Diário Oficial da União, o resultado do certame, classificando em primeiro lugar o consórcio formado pelas empresas Serveng, Constremac e Constran, com a proposta de R$ 287,2 milhões. Em segundo lugar ficou o consórcio com Construbase, Egesa e Probase, com R$ 293,3 milhões; em terceiro, Consórcio Andrade Gutierrez e Mendes Júnior, com R$ 295,7 milhões; em quarto a Construtora Norberto Odebrecht S/A, com R$ 306,1 milhões; e em quinto a Carioca Christiani Nielsen Engenharia S/A, R$ 307,4 milhões.

A Codesp abre amanhã prazo para recurso de cinco dias úteis. Caso haja algum, abre-se novo prazo de cinco dias úteis para contra-recurso. A concorrência pública foi lançada em 22 de dezembro último, para contratação da obra, integrante do PAC Copa, que atenderá à demanda por leitos na região durante a realização do maior evento esportivo.  Com a execução de 1.320 metros de cais,  entre os armazéns 23 e 29, o Porto de Santos oferecerá a possibilidade de atracar até seis navios de passageiros na região de Outeirinhos, disponibilizando  15,4 mil leitos de alta qualidade.

Trata-se de empreendimento de grande importância que contribui, decisivamente, para o desenvolvimento do Porto, principalmente no setor de atendimento a passageiros, devendo, em médio prazo, colocar Santos pelo menos entre os 5 maiores portos em movimentação de passageiros  no mundo. Na última temporada, o Porto registrou total de 1,1 milhão de passageiros em 284 escalas, atingindo taxa média de crescimento de 30% por temporada , gerando receita total de cerca de R$ 230 milhões. Com a obra concluída, possibilita-se o crescimento da oferta para até 2,5 milhões de passageiros por temporada.

Santos tem um perfil diferenciado no atendimento a este setor, pois registra fluxo de 90% de passageiros em embarque e desembarque, o que gera uma forte demanda de infraestrutura para suportar esse tráfego que envolve significativo trânsito de bagagem. A situação torna-se ainda mais complexa quando navios atracam em cais a até  1,5 km  do terminal onde ocorrem  os registros de embarque ou desembarque e  todo o processo de transferência da bagagem, causando significativo impacto na operação rodo ferroviária  do Porto e desconforto para os passageiros, em virtude do grande deslocamento  de veículos .

Com o alinhamento do cais, as profundidades passam do mínimo de 4,5 m  no trecho da Marinha do Brasil  e de 7,5m no cais do Terminal de Passageiros para 15 metros, permitindo a atracação dos maiores navios que chegam a Santos. O ganho estende-se para o atendimento na operação de cargas, com destaque para carga geral e carga de projeto, além de melhores instalações para acomodar navios da Marinha do Brasil.

Os serviços estão divididos em duas fases com um total de sete trechos, com execução estrategicamente prevista para não comprometer a operacionalidade nessa área.

Prevista para ser concluída num prazo de 26 meses, a obra está estimada para entrega da primeira fase, do cais em frente  à Marinha e ao T-Grão, em  junho de 2013 e da segunda fase, do T-Grão ao Concais, em fevereiro de 2014.

Fonte: Padrão


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