Terex foca em nichos de mercado

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Equipamentos de elevação, caminhões articulados e máquinas compactas. Esses são os três nichos de mercado que a Terex quer cada vez mais avançar no Brasil. O direcionamento na atuação impulsiona o grupo norte-americano para setores promissores, como energia e óleo e gás.

“O segmento de óleo e gás é fundamental para o crescimento do País. Trata-se de uma área sólida”, explica Jacob Thomas, presidente da Terex Latin America. De acordo com o executivo, no segmento de energia, apesar do momento de certa instabilidade por conta de renovação das concessões e redução de tarifas, será preciso investir “cedo ou tarde”.

Jacob disse que 2012 foi um ano “difícil”. Ainda assim, a Terex prevê chegar a US$ 1 bilhão em faturamento em 2015 na América Latina – hoje, este valor seria pouco mais de US$ 500 milhões.

Sobre a recente venda de ativos de roadbuilding (equipamentos de construção de estrada) no Brasil para o grupo francês Fayat, incluindo fábrica em Cachoeirinha (RS), o executivo informa: “Não perdemos foco na área de construção com a venda, mas especificamente na área de roadbuilding tem sido difícil no Estados Unidos, no Brasil, no mundo em geral. O Grupo Fayat tem potencial de absorver bem esse negócio”.

A empresa fez algumas aquisições globais em anos recentes e informa que a partir deste momento se concentrará mais na integração do grupo. A mais importante delas foi a da alemã Demag, que fabrica pontes rolantes industriais e componentes para a movimentação de materiais.

Jacob Thomas, da Terex

A Demag possui uma fábrica em Cotia, na Grande São Paulo, com 450 funcionários, que produz entre 350 e 400 pontes rolantes por ano. O grande negócio desta empresa agora é o segmento de óleo e gás – 19 equipamentos foram vendidos recentemente para estaleiro no porto de Suape (PE).

Com fábrica em Betim (MG), a Ritz, que produz equipamentos para construção e manutenção de redes elétricas, foi outra empresa adquirida. Não está descartada pela multinacional, que não possui unidade fabril da marca Terex no Brasil, a possibilidade de adaptar as duas unidades industriais adquiridas para produção de equipamentos tradicionais da empresa no mundo.

(AD)

Fonte: Revista O Empreiteiro


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